terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Para Sempre.

A gente tem poucas certezas na vida, nunca poderemos afirmar que amaremos algo para sempre, nem um homem nem um ideal, mudamos a cada passo, mudamos a cada dia, mudamos a cada acontecimento. Opiniões mutáveis assim se pode definir o caráter de toda e qualquer pessoa. Não devemos fazer votos, por que amanhã seremos outros, quando te conheceres finalmente lá no fundo saberás que não o é mais. Isso é certo. São poucas as certezas. Eu sei que vou gostar pra sempre de um bom jantar, que em todo e qualquer dia 18 de julho ganho um digito a mais na minha idade, que a música "preta pretinha" sempre vai lembrar minha infância quando eu cantava com meu pai todo fim de semana no final do dia. Certas coisas são imutáveis, certas coisas constroem nossa memória, mas o presente é pra sempre metarmofo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Louca de Pedra.


pero como no? Yo soy Maria Elena!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Samba a dois.

É só mais um samba que eu mesma compus. Sambalancando, balancando a pena, arrastando a sandalha. C'est la vie. Dançamos à própria música, fazemos o nosso destino, criamos as nossas situações. Quando algo bom acontece é fruto dos bons atos, quando algo ruim é feito é consequência dos maus. Talvez seja o quadrado que me contorna, que me faz levar em consideração a incrédula relação de mallu magalhães.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

That's My Dolce

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Poréns.

Se cogita em várias possibilidades divergentes das atuais. Se pensa que é melhor não se criar vinculos, tipo algum de laços sentimentais. Ora pois se o melhor de um relacionamento é a conquista, o conhecer, a emoção de não conhecer, e é neste onde o mesmo transmite mais felicidade, é porque ainda não há vinculos. Amizades onde não há exigências acima da diversão, responsabilidade alguma, sempre cabe melhor, sempre é melhor alguém que você acaba de conhecer. Por não conhecer os podres, por tudo ainda ser resco, por ainda não ter tido mágoas e traições. O porém de que é melhor a decepção do que nunca ter a vivido é citação de quem nunca amou de coração.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ignorância é felicidade.


É de orgulho extremo, satisfação devastadora me valer desta mente. Consciência perpétua de socorro, não querendo fazer-me de alusão a nome algum. Nunca me interessei por tudo isso. Sempre me excluí de tudo isso. Talvez em parte meus dias azuis se fizeram por isso. É preferível andar pelas ruas acompanhada de companhia própria ao lugar de companhia qualquer que me contorce o estômago. Me excluo, e me criticam, não percebem então que para minha pessoa de nada valem. Vangloriam-se, destroem-se, se colocam no topo de seus mundos sujos e alternativo, do sol fogem a cada fim de festa, se entocam em seus quartos ainda adolescentados, em meados dos 20 e poucos anos. Em busca de apenas novos discos para decorar o clima de suas casas noturnas, novas tendências para tal como pavões no cio, arrepiarem suas cores estampadas nos lenços e sapatos londrinos. Pernoitam durante o sol, e os que sobrevivem, de arte entre aspas como eles mesmo citam, se alimentam...Tchaikovsky, kubrick, filme brasileiro...corroem a cultura para decorar alguns sobre nomes difíceis, abrir um leque de cultuação, repetir o que escutam. Se vestem de todo jeito, ou de qualquer jeito. Me confundem. Todo e qualquer um. Me confundem. Me confundem eles próprios, me confundem com eles próprios. Eu grito em desespero. Eu canto como navalha para cada braço, perna, corpo. Repudio, me diferencio, evito, não olho diretamente, a todo custo, a qualquer custo. Estou acima disso. Sou gente. Não obscuro. Não obstante me convenci, que a ignorância é felicidade. Olhando para essas pobres criaturas. Enquanto os que, como eu, se marginalizam por saber demais, por conseguir enxergar demais, além da caverna aristotélica, sofrem, martirizados pela verdade. Cegos, da mesma forma.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Original.


Ela é perfeita, assim que se diz. O corpo alinhado, rosto bem estruturado, pernas encaminhadas. Um dedo a menos de minha altura, talvez dedo e meio. Aquele tipo de estranheza, que não se sabe se é bonito ou feio. Ela é uma cachorra, mas me ama até a morte. Me acompanha no azar ou na sorte. Andamos de bar em bar. Procuramos outros amores. Conhecemos diversas realidades nervosas e arranhadas de expectadores que nos apontam o dedo. Talvez sendo a nossa a mais diversa realidade nervos e arranhada. Os arranhados que me contém do braço direito até o lado esquerdo do peito, que ela mesmo causa, que ela mesma cuida, de peito aberto, de peito de fora, amiga do peito, amor no coração que bate de dentro do peito. Personagem perfeita de Allan Poe, com seus cabelos loiros de dia, e negros de noite, de ambas formas emoldurando o maxilar rígido que contorna os lábios de dia finos, de noite pomposos. Nem curto, nem comprido. Homem. Mulher. Criança. Infantil. Ela sou eu, ela sou eu homem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Bang Bang.

eu morro, eu mato. Eu bato, esperneio, tudo o que for preciso. você se mete, eu te corto.
você me ama, eu te odeio. Você tenta, eu consigo. voce pensa, eu sei. conheco o naipe.
é de velho. é de casa. tô em casa. não foi por falta de aviso. não foi por negligência alheia. os outros dão, você aceita. qualquer uma. da sua boca, ninguém a qualquer uma é. é? me vai um qualquer um. aceito de frente. aceito de lado. aceito de costas. aceito de olhos fechados qualquer proposta de um mundo melhor.
eu sou louca. sou insana. eu morro, mas antes eu mato. esfrego na cara. infantilizo. admito. mas o importante é que eu matei, é que morreu. que vai morrer um dia. que vai saber que não vale nada. e que morreu. e que fui eu quem matou. eu.

domingo, 26 de outubro de 2008

Coragem.


Coragem garota que o dia só tá começando. Um dia de trabalho no dia de domingo. Treinamento pra pós de design. Treinamento pra vida a dois. Treinamento pra dormir no meio do edrerdon de estampa de onça assim que chegar. É um, é dois e é três. O número místico, o número de integrantes da minha família, o número de filhos que eu quero ter, o número de nomes do meu nome, o número de vezes que sofri por amor. O bem feito. O mal feito. O que eu to pagando pra ver daqui pra frente. Pausa para a risada maquiavélica há há há, vacilou. O reflexo. Os pensamentos. A conclusão. O aqui se faz aqui se paga, será que foi por isso que eu sofri. O estranho é você chegar no ponto. Concluir que você é maquiavélica, e pagar por isso. Graças ao senhor (pff) que os outros também pagam. Não acredito em destino, nem em coincidências. Porque prefiro não definir nada, não definir um relacionamento, não definir uma meta, não definir quem eu sou, não definir o que eu quero ser quando crescer. São as regras que propus a mim mesma. No momento que você defini algo você está o limitando, fadando ao fim, pois toda definição tem um fim, um ponto final no final da frase. É mais um fim. E este é o fim deste.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

www.saltoafiado.blogspot.com




É Legal ser Multipolar. É salto afiado.


É legal. Toda mulher moderna (e por que não homens também?) gosta de ter mil faces, mil vertentes, mil opções. 300 possibilidades de sapatos (sendo 100 de modelo scarpin, 80 à lá bonequinha, uns 20 tipos de tênis e mais 100 das mais variadas alturas e modelos, desde rasteirinhas até estilo gladiadora). Todo tipo de estamba e tamanhos na gaveta de lingeries. 20 mil opções de receitas light (apesar de eu nunca ter feito sequer uma, sou contra dieta e a favor de por tudo na boca e esquecer calorias). Roupas, nem se conta. A lista de ex que é bem extensa e diversa. Filmes românticos preferidos, também sendo de lista extensa. Sites de moda e beleza, que ocupa umas 500 lionhas nos históricos e favoritos do browser. Fotos dos looks mais mais. Músicas qu lotam o mp3 de 2 gb e que segue todos os estilos possíveis, um pra cada humor que muda de 2 em 2 horas, e não necessariamente por causa da TPM. A mulher cosmopolita é multi-face, ela é multi em geral, e é legal, é gostoso. Ela gosta de se descobrir, gosta de ser guerreira no trabalho, charmosa num jantar, gostosa na cama. Ela gosta de se xplorar, chegar aos limites. Ela gosta de tudo. E...comom já falei...é legal.




Bem tudo isso pra anunciar mais uma das minhas faces (além da desenhista/ilustradora, designer, editora de imagens, personal stylist agora estou abrindo o projeto de colunista. No não mais que http://www.saltoafiado.blogspot.com/


Aconselho-vos a conhece-lo, pois é lá que todas essas faces modernista a mulher se encontram, eu, com pseudonimo PANTUFA masi outras lindas garotas escrevemos sobre tudo que se imagina: música, moda, comportamento, deign, tecnologia, etc. Tudo mesmo, e tudo voltado para mulher. Só custa um clique pra você se apaixonar e add um novo link no teus favoritos.


P.s.: estarei escrevendo toda quarta-feira, e ilustrando, uma coluna sobre música+comportamento

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O CANTO.


de que adianta sofrer, se eu quero carinho
de que adianta chorar, se eu quero sorrisos
se de tanto amar, morri aos pouquinhos
se de tanto querer, quero mais que mimo

não me seguro não, eu canto qualquer hino
pra passar a dor, pra curar sozinhoo
coração que já não tem a mão pra segurar
e a mão que corre pra querer te encontrar
passe tempo que passar

de que me vale o pão, sem ter companhia
de que me vale o céu, sem ve-lo contigo
se vocÊ perdoar, meu canto tão sozinho
se não padecer, esse nosso ninho

por ter que te perder, tristeza muito pesa
por peso que eu carreguei, que quero perder com pressa
a magoa que me faz corar, chorei ele todinho
o amor que ainda me interessa, guardo ele pertinho
do meu coração

domingo, 19 de outubro de 2008

Reinventando a Liberdade.



Você, nesta caixa, escuro, sem brechas. O escuro é totalitário, poético, silencioso. Você, doada ao escuro que te prende, põe algemas das quais você por mais que tente não consegue se desinvencilhar. Duro, o chão que você senta, duro e frio, igual ao que te penetra, te tira a pureza, te suja, penetrando. Sempre, corrompendo-se. Até o dia que a caixa abre, o escuro vai embora e as algemas te libertam. E você, aliviada, excitada com a liberdade, não sabe onde põe as mãos. A partir de agora não nos conhecemos mais, somos estranhos um para o outro, somos estranhos para nós mesmos. Agora não sabemos mais quem somos, e quem somos agora nunca saboreou a liberdade. Não sabe onde põe as mãos.
É o amor que não deixa eu me acostumar com a idéia. É o ódio que não me deixa me acostumar com a idéia. Aceito. Recuso. Me entristeço. Me magoa essa trajetória. Eu não quero, eu não quero. Mas não dá certo, é comodismo, é muito amor, é muito ódio. O escuro me conforta, me envolve, mas me mata, me mata um pouco a cada dia. Te amo, te amo tanto que te darei esta liberdade reinventada pra não sofrermos tanto com esse amor. Eu e você escuridão que me envolve.




PRISÕES: http://www.handcuffs.org/gallery/index.html

sábado, 11 de outubro de 2008

Me Samba.


Salve-me apenas uma de suas rosas, para me doar qualquer cumplicidade, pois não há. não dá.
algo que guardo seu pra mim, sem perturbar teu destino concreto e longe.
Me dê um gole da tua calma sem pressa, que isso me interessa,
que isso me diz respeito, pra curar minha dor de peito que só você soube me causar.
Não te preucupas que eu também te dei motivos pra chorar
e eu sem ar, sem entender tanta coisa pra entender, pra cuidar
e só eu sei o que me coça por dentro.
Perdoa meu amanhã.
Entenda meu entardecer.
E lembre-se do que eu já te dei, sem pensar, por querer.

domingo, 5 de outubro de 2008

Through The Looking Glass.

Serve. Deve servir. Ao menos foi o que pensei, com minha boca cheia de batom avermelhado e meu vestido decotado até ali antes de me servir de algo que praquela hora servia. O martini de 12 reais que estampava uma prateleira qualquer de supermercado agora empunhado para dentro de um copo de requeijão decorado que qualquer casa humilde que se preze deve de ter. O homem, de terno aveludado e botas enlargueçidas de tanto uso sentado à minha frente apenas ria da simplicidade do copo que agora dançava como uma bailarina entre meus dedos, enquanto eu rodopiava e brincava com os 4 dedos de bebida que nele se guardava. O violão do bar ao lado preenchia o ar cansado e calado, apenas dedilhados de músicas clichês de qualquer bar que se preze. Nos olhavamos, momentos sim, momentos não. Mesmo imóveis, estáticos cada um em seu lugar, precisávamos nos certificar que o outro ainda estava lá, calado, do outro lado da saleta. Utilizávamos. Sentíamos. Corroiamo-nos. E mal olhávamos pela janela o amanhecer tomava lugar do violão. Mais uma pernoite desgastada, isolada num dia de semana. A cama po fazer, o sofá com almofadas jogadas, o tapete da sala revirada. Outra.

OFFfukinSPRING

41 dias. só.
so fuck you, uou uou uou, my dreams will coooome true!



I've got issues...and ur gonna pay

Através do Espelho.


A bipolaridade, o outro lado imaginário e ilusório, talvez até um pouco esquizofrênico, nua na vaidade. O olhar de desespero que reflete "me leve de volta para a realidade, me dê verdades não ilusões", é isso o que grita minha imagem. Enquanto isso meu olhar real grita pro irreal "me leve de volta pro teu mundo, me dê ilusões para a esperança que há tempos perdi, me dê tua esquizofrenia, tua loucura". Lutamos para entrar em outros mundos, talvez o dela seja um oásis, talvez este seja o meu. A mão fria do vidro que toca minha mão fria do frio, que só se dá devido aos cinco andares do meu prédio. Passo uma gota de água no seu rosto pra tentar mudar a expressão do espelho, mas é sempre a mesma expressão que repete vez pós vez num canto de tom ludíbrio ao mesmo tempo pessimista "nada vai mudar meu mundo, nada vai mudar meu mundo". Nothing's gonna change my world.


sábado, 27 de setembro de 2008

Que Direito Você tem?

Quem lhe deu a chave? Minha intimidade? Meu quarto, minha sala ou meu banheiro? Talvez a foto do meu àlbum lhe fez acreditar. Você seja homem, você seja mulher, saiba que não lhe dei nada, isso é o que você no mínimo quer. Entrar no meu pessoal, no meu íntimo, ler verdades cuspidas e acreditar que me sabe. Acreditar que você sou eu, ou que alguém é você, sem ao menos entrar na realidade. Me definir é o primeiro erro que você dá no passo que você dá. Pois quem me conhece sabe que isso não acontece, que ninguém se conhece, que o fruto de nossas magoas são nossas mutações constantes. Talvez por descrepância. Talvez por ainda crescer. Quando você me conhecer, já serei outra mulher.

♥ por Stephanie Valentine, que prefere ser essa metarmofose ambulante.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Bastidores.

Nem tudo é luxo aqui por de trás. Trabalho até tantas horas da noite enquanto se escuta na sala do lado "strawberry fields forever" tocando na matéria de econômia que você editou, e tudo ao vivo!!! Correria correria com as meninas da Cika que trazem as edições mais prazerosas, sem contar a Cris produtora de moda mais fofa do mundo, os vt's do Fabinho que dão um trabalho só mas adooooooro (a da madonna truou!), bandas tocando de tarde com a Isabel curtindo sentadinha na poltrona de apresentadora, Aislan cansaaaaado, Richell viajando, 3 Rapha's pras fofocas, Romário atrás do coelho branco, se ele já não for o próprio...comerciais...matérias...teaseres...estúdio...BG's!!! QUERO BG's!!! Enfim...em breve postarei algumas matérias do Viva Fortaleza, e quede tempo pra isso? Nem reclamo, amo muito todos vocês, amo muito tudo isso. I LOVE MY FUCKING JOB MAN!

♥ por Stephanie Valentine, que às vezes quer seguir carreira de taxista.
diquinha: http://vivafortaleza.wordpress.com/ (os contos do Richell, prévias do meu árduo trabalho)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

As aves que lá gorjeam.


Cultivo dentro de mim um jardim reverso. O que é belo para mim é o inverso para os outros.
Não sou dessa sociedade, não participo dessa geração, consumo o que posso, aprendo o que eu quero, rejeito os que não quero, quero tudo o que consumo.
Amo a flor do meu jardim reverso, as árvores que ninguém mais partilha, a grama que somente eu compreendo, sem verde, rosa, o qualquer outra cor comum ao olhar comum humano;

Todos esses olhares que de nada servem, que pra nada nasceram, que utilidade estes olhares tem?

Nenhum.
Acreditam sonham, pintam de cor melancolias ignoradas. Eu grito, dramatizo, escandalizo, escancaro, por isso que em lugar algum eu cabo.

Necessidade alguma que me faz crer.

O que pra você é bonito, pra mim é perverso.

E o que vejo eu, ninguém mais vê.
E não há regresso, se há marginalização, se você opta pelo caminho árduo, se você vê além do que se vê, se você entende manipulação e manipula o que os outros entendem.

Alguns me falam sobre verdades que pouco tempo depois se tornam mentiras, delas mesmas, elas mesmas se tronam mentiras.

Fotos e retratos no balanço do jardim, fragilizados pelo tempo, o vento e o sol que simbolizam fertilidade, fotos e retratos daqueles que nem se encontra mais, de quem nem se gosta mais, de quem subverte e se cria aversão.

E esse meu olhar que sabe as mentiras por trás destas fotos e daquelas, sabe o que é obsoleto, percebe falsidade em alguns dos sorrisos pra sempre estampados num pedaço de papel, conheceu mentiras que os outros do mesmo retrato nem fazem idéias, e somente você conhece.

E deita-se na grama que só você entende, triste pela vingança silenciosa maliciosa que só você sabe, imaginando: quem sabe um dia...um dia tudo virá à tona. Um dia você sabe.


♥ por Stephanie Valentine, que sabe que as aves que aqui gorjeam, na verdade gorjeam igual a lá.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Amarelinha.



Eu gosto muito! E pior de tudo que nem tenho vergonha disso, não me sinto menos madura, nem mais infantil, é parte de quem sou. Sinto sim frio na barriga quando chega a nova Capricho pelo correio (é, acho que minha mãe tava meio atrasada quando me deu de surpresa a assinatura.), não sinto remorso de gastar metade do meu salário suado num playstation e acessórios e passar a madrugada jogando, e amo mais ainda ficar me arrastando no chão brincando com minha gatinha Holly Wood (eu gosto de nomes estranhos e também em homenagem à uma personagem que gosto muito). Coisa de criança? Adolescente? Jovem Adulto? Segundo o escritor Antoine Sainte-Expuéry, do famoso Petite Prince, a lástima maior é crescer e se esquecer de como se era feliz vendo tudo como se fosse pela primeira vez. Sempre fui surpreendida no meu cotidiano, às vezes olho pro céu comum, aquele que está lá todo santo dia, e acabo perdendo o fôlego, impressionada "como pode ser, o que será, que cor!", e o triste é que os que se esqueceram de como é essa sensação não conseguem enxergar nada além de loucura, sua....não do céu. Desenvolver esse lado "criança" é o que torna cada dia diferente, especial, se alegrar com pequenas coisas e se surpreender com as grandes, que talvez pelo costume ou cotidiano não são mais tão grandes. Mas a sensibilidade de grandes artistas veio daí, é você enxergar além do azul do céu existe um mundo infinito e uma escuridão, o vácuo, outros mundos, e não só a cor azul aquarelável que algum dia pintaram ali para nós.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O prazer é todo meu.


O prazer é todo meu. E o seu? Senntando-se num banco de medeirinhas atravessadas de uma tarde acompanhada. A falta de timidez que outrora seria evidente em momentos como esses, sozinha. Se reflete anos depois de tantas bochechas avermelhadas e esquentadas, o porque de tudo aquilo. Em conversas jogadas fora em companhia de amizade de valor se chega na conclusão que tudo foi besteira. Sentar numa mesa de bar e degustar uma bebida gelada sozinha, ler um livro num parque recostada numa árvore chapéu de sol sozinha, almoçar em um restaurante de bairro ao ouvir canções que relembram momentos bons sozinha. Entre tantas outras coisas que se pode realizar sozinha. Se reflete nessas conversas, e percemos todos que a felicidade só é possível quando se faz tudo isso feliz, por escolha de estar só, por se amar demais, e amar a própria companhia. É bom uma vez na vida, por escolha própria, se convidar pra sair, se convidar pra ver televisão antes de dormir, sozinha...e feliz.

♥ por Stephanie Valentine, que se conheceu num barzinho do lado de casa e de tanto que se apaixonou resolveu se casar consigo mesma dois meses depois.

OBA!!

Entre a Costura e a Cultura
Dia 20, sábado, 15h às 18h30

Para esta tarde de sábado, acompanhados por um professor de Antropologia da Moda e por uma estilista, visitaremos alguns pontos da cidade estreitamente vinculados com o vestir e suas representações. Do Beco da Poeira, onde a moda de grifes famosas se vulgariza quase instantaneamente em cópias consumidas com avidez por camadas populares, ao ateliê, onde a cultura popular é re-simbolizada e ganha valor comercial; da relação entre os indivíduos e os objetos às relações sociais mediadas pelos produtos da moda; dos elementos utilizados na confecção da peça ao endereço do ponto de venda, investigaremos como botões e linhas, símbolos e representações se empregam na costura das relações sociais da cidade. 210min.
OBA!!

You Got Me Begging You For Mercy.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As Time Goes By...Love Kills


You must remember this, a kiss is just a kiss, a smile is just a smile. Um amor não é apenas um amor, o único que não é um apenas. Se luta para ganhar de outros um único amor. Se vinga de quem roubou-o de ti, paga-se na mesma moeda, doce, mesmo que ela nunca saiba o que se passou pelas suas costas, no dia que você se tornou amante do homem da amante. Mas você muito mais que amante, pois é a luta que te torna mais, de retomar um amor roubado, roubando-no novamente pra ti. Dores amarguradas, mas se luta também para o amor continuar forte. E anda com pernas largas, abraça de braços fortes, esse tal de amor. E então o tempo passa, tudo limpo, menos os pratos do jantar à luz de velas do dia anterior, menos o tecido que protegeu o vestido da grama no pic-nic, os cabelos que ainda exalam maresia do pôr-de-sol na praia semi-deserta da cidade longíqua. É tudo poético ainda, é tudo dramático ainda, é tudo uma brincadeiro de quente, morno ou frio...ainda. Mas todos nos olham, nos desejam, nos invejam. É loucura isso tudo, é doentio, psicótico, agressivo, foda...seja qual for a palavra que nos jogam e apontam, a gente sabe que é disso que o nosso amor é feito, que o normal nos entedia, que o meu soco e o teu tapa é o que nos prende, que nossas brigas tornam tudo mais interessante. E por essa razão que todos os outros que passaram pela sua vida, e pela minha vida não nos fizeram ficar, tédio, cópias, desinteressantes. Todos sabem que eu e você é um só amor, único, original, e por isso que mais que tentem, por mais que homens me queiram e mulheres lhe tentem ninguém nos vence.
♥ por Stephanie Valentine, que toma pílulas para controlar seu humor, que na verdade não adiantam de nada.

sábado, 13 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Semblante.

Minha felicidade guardade só pra mim, especialmente pra mim. Na minha estante no meio das cartas de amor carimbadas pelo correio. As fotos que guardaram sorrisos que até hoje estampam minha pele, o das meninas, o do menino. Ás vezes aparece uma onda de calor pintando de sépia o início e o fim do dia, como um velho filme super 8 que traz cenas felizes de familia. Satisfação de tudo que acontece. Fico imaginando o porque da minha sorte, porque será que tudo que sonho, almejo e desejo cai como uma luva, bate na minha porta. Talvez pela razão que acredito ser a mais verdadeira, o fato de eu sonhar alto e acreditar que é pra ser aquilo, e o aquilo se torna verdade. Consegui tudo que eu quis, tenho ao meu lado todos que eu quero. Talvez essa a razão de muitos quererem me derrubar. Mas descobri meu escudo e empunhei minha espada, sou forte, sou pedra, sou confiante e por isso nunca ninguém me venceu. Talvez pela razão de que a vida nunca tem fim pra saber quem venceu ou riu no final. Mas cada batalha eu luto com o coração, e minha felicidade que em dias de sépia me bate é meu braço direito, acredito fielmente, em mim, em você, acredito em meus amores, as meninas, o menino, em mim.

sábado, 30 de agosto de 2008

Acontece.

90% da poeira de um lar é composto por restos do nosso corpo, células que já se foram. Levo em consideração o tempo de luto que se tem num dia de fim, metade do tempo que com aquele tiveste. Um mês, talvez dois, pra cada vestígio, cada pó da sua poeira, cada fio de cabelo escondido no canto da casa, cada pedaço de roupa que tocaste, se perder no tempo. Acontece que meu frio me calou, isso acontece.

Acontece.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Rascunho.

Uma Bossa Qualquer.

Eu te dou uma chance pra dar e vender toda essa dor, todo esse amor.
Pequenas instâncias de qual nenhum ficou, perseverança de um certo prazer.
Perfeitos juízes de seu própio viver. É o que você diz, é o que você é.
Não há uma lei, não tem regra nenhuma. Só jogo de tiro que ninguém mais quer. Desejo de morte, uma corrupção, sujeira travada entalhada cravada no seu.
Fica apenas um, fica ao menos dois. Reles devaneios que lembra o depois.
O após, o final, o the end, o fim.
Onde quem fica de pé, fica em você e ém mim.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Segredo.

Entre palavras o corpo sabota, dissimula e sem a gente nem perceber. Culpa de uns anos atrás já bem acumulados na vida pós vida. Um dia quando se abre os olhos pro mundo lá fora você percebe o calor por dentro quando se volta para o amor da vida que lhe acompanha em cada amanhecer, e a frieza que te cobre quando passa da porta e vive-se com a caverna externa do mundo, onde ninguém escapa da guerra selvagem, ninguém é bom, altruísta ou cordial. Talvez seja a cidade, às vezes penso, talvez sejam as pessoas da minha idade, também penso, por ora penso e me recordo de fofocas e palavras que para dentro de mim escapam sobre vidas alheias, pessoas que todos amam mas que todos queimam por entrelinhas, e eu lidando com a sinceridade me revolto com esse delito culposo do qual não entendo. Mas entendo que prefiro assim, aber da verdade, reconheço a verdade, tenho poucos em minha mão, um amor, alguns poucos amigos, reclusos na minha vida, conto nos dedos para que eu posso cobri-los com a mesma em momentos aflitos, e sei que farão o mesmo, pois já o fizeram inúmeras e infinitas vezes sem pestanejar, e é por isso que nunca nenhum amigo meu ao qual denominei amigo me magoou, por estes contarem com o mesmo ideal que eu: a verdade. E graças aos céus o homem que me acompanha aprendeu que nada mais que um gole do amor e da sinceridade torna o ser feliz.

Polenta.

É muita coisa pra se aprender a misturar na panela. E às vezes quando tudo desanda você não sabe se pega a colher de pau ou joga tudo pro alto, principalmente quem nunca cozinhou. Só no dia pós dia que você vai tentando e vê qual personagem da receita você se dá mais, e muitas vezes por gostar de tal sabor você teima em compartilhar mais tempo com aquele específico, mesmo sabendo que tá estragado ou que com você não se dá. Vida moderna ou decerpita ninguém sabe, o único fato descarado na cozinha é que você só descobre no fim do dia, se a banana lhe serviu de ajuda ou de desgosto.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Caveirinha.


feliz dia dos mortos.

sábado, 9 de agosto de 2008

Santinho.


colagem para "História da Indumentária", 2006, por Stephanie Valentine vulgo 'eu'.

I do Hate 'em!


ilustração por Felipe Guga

O Anel.


Que coisa estranha. Só o que se escuta por aí, dentro de nós. É bom, é bom, é só o que eu sei cantarolar. Larilala, aquela canção que as princesas de conto de fadas sempre cantam quando estão amando. E o melhor de tudo, é quando se começa a amar tudo de novo, como se os dois fossem duas novas pessoas uma para a outra, renovando tudo de bom que há entre os mesmos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Menina de Ouro.

A morte de um ídolo, um copo de vinho, e uma dublagem mais que mal feita. Assim que são esses dias bons, de sofá, pipoca e um game pra dar uma alegrada, que deixando por conta do filme já tem o suficiente, até demais. Cerejas de tira gosto, fofocas pra variar, meninos, meninas e mulheres. Menina que vai embora, que abandona e que dá inveja de voltar pra terra que logo logo me receberá, bela São Paulo que é 50% da minha naturalização brasileira. Contos de meia-noite antes de chegar a madrugada, seriados redneck que é tesourinho. Toca freebird, que esses ídolos morreram. E a paz de espírito, ahhhhh, a cama. Fim.

♥ por Stephanie Valentine, que não costuma escrever com nexo quando tá com sono.

sábado, 2 de agosto de 2008

Ironica.

o desespero mora do lado do desesperança, pressa inimiga da perfeição, e tudo que eu mais quero nessa vida é calma na minha vida, a caveira é pra avisa, a pimenta p espantar mau olhado, e o laço p dar sorte, boa viagem. me guie.
"FELIZ DIA DOS MORTOS"





terça-feira, 29 de julho de 2008

Jogo de Palavras.



El Gatito


Extra! Extra. uma sugestão, aliás um foco nos quadrinhos do Liniers, dá pra ver todos num site suuuuper fofo que vale a pena dar uma olhada. As tiras são tão fofas quanto! Ou será que é porque adoro gatinhos? LINIERS!

Nirvana.


A dádiva da qual se desfruta, o poder de uma mordida na maçã mais vermelha que há, não pra desfalecer, mas sim para despertar para uma nova vida. Hoje me renovo diante de tudo, um passo para minha originalidade e liberdade, esta da qual desfrutei longe da abundância e para o qual, aberto meus olhos, perseguirei até que meus ossos sorrirem para o sol.

♥ por Stephanie Valentine, que prefere ser Britney do que Madonna ou D'Arc, ela prefere loucura.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Eu = minha tia.

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade...sei lá de quê!"

Florbela Espanca

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Fim de Tarde.

às vezes você vem de lambreta, quando não vem, dá se um jeito. a gente gosta desse jeito de uma hora pra outra, emociona mais essa imprevisão do dia. o gosto de boca que isso tudo acaba nos levando é o brinde que vem junto. nós em cada ponta de banco vamos nos afastando para cada vez mais sentir melhor o calor do outro. a tentativa de pegar na mão igualzinho como era no começo, mas a gente sabe que é tudo fingimento, que já não tem regras e restrições. é tudo só porque gostamos do jogo e do coração mais vermelho. eu gosto.

É de carne o meu coração.

Tá em vantagem. Ele ao menos tá em vantagem. Corre logo pra casa da tia. Aproveita e vai batendo panelas no caminho pra chamar atenção de todos os vizinhos, desesperadamente cante alto, só pra ver se alguém se comove. Desperta pequena Mara e o bebê Júlio. Pise no chão com força, e faça bico. Mãe não resiste, não diz não. É tudo para não ficar de canto, vendo tv de segunda de manhã. Não tem escola, não tem trabalho, não tem brinquedo. Se brinca apenas com o pensamento, a imaginação fértil que lhe deram desde a nascença. Menina esperta que sempre foi. Adora cantarolar quando não faz escândalo. "é de carne o meu coração, é de carne o meu coração" sem ao menos saber ainda que o amor ainda irá lhe chegar.

domingo, 20 de julho de 2008

Surplus.

Para quem usa o cérebro. Melhor edição ever! Espero que eu consiga mudar ao menos a cebeça de uma pessoa consumista divulgando este excelente documentário. Assunto sério que está se tornando a doença do século, essa propagação de superficialidade que ninguém faz nada contra.

Surplus – Suécia, 2003




Direção Erik Gandini
Música original Gotan Project, David Österberg, Johan Söderberg
Documentário, 50 min.
1/5 da população mundial consome 4/5 dos recursos do planeta e produz 86% de todo desperdício. O diretor explora o assunto através de muita música neste documentário com jeitão de videoclipe.




♥ por Stephanie Valentine, que deu entrada numa clínica de reabilitação para curar seu consumismo.

E agora as alegrias do dia...

Para Sempre
Para miar
Para Rir
Para fofocas
para a moda...

Love y'all

I don't belive in Harvey "duas-caras" Dent.

só o que tem por aí! heauheaueh

Sou de praxe.

jamais sentirei algo novamente.
não me deixarei levar por pessoas estragadas.
não me deixarei sorrir por falsas gratificações.
me entortarei para sussurar palavras, para os indignos não me ouvirem.
assim já vivi, mas sem os jamais.
mas o tanto que aprendi com tudo que odiei, julguei e constatei.
numa cama, cadeira ou sofá, me recordarei à cada instante de aprendizados tais.

Aptidão.

Dia sim, dia não. Eu levanto um pouco mais tarde, me espreguiço, jogo água na cara e reflito. Sobre um dia, semana ou mês. Relembro passados e presentes, tento algumas previsões do futuro, mas esse último sempre muda de planos. Você sabe que vai perder, perde... e no final sempre acaba ganhando. Balança a cabeça pra não chorar, segura os lábios pra não sorrir, medidas drásticas, engole sentimentos e reações. Proíbe lembranças, memórias e acerta em cheio nos ideais e escolhas. Escolhas. Isso acaba levando á realidade, sempre difícil, sempre tentando se afastar dela, sempre sempre pra sempre, tudo é pra sempre. Sempre vaise afastar, evitar, "nuncar", sempre tentarei não ver, não estremecer, não cair, não demonstrar. Frieza que se conquista à cada tristeza, decepção irregularidade inesperada. Do calor que ficou pra trás, se aguarda lá na frente recupera-lo, apagar do coração as pessoas de hoje, a pessoa que se é hoje, pra ter pessoas novas, ser uma pessoa nova. Se coleta muitos perdões e desculpas, seus e de outros. E depois joga-os janela afora, pra não ter peso nas costas. Mas isso...só acontece dia sim dia não, sempre. E isso não sou eu.

♥ por Stephanie Valentine, que hoje está zumbi. só hoje.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

21.



Nunca fiz questão. Nunca pedi presente, bolo nem comunhão. Uma reuniãozinha nem se fala. Mas pros 21, que estourem rojões, batam massa de bolo, seja o que for. Maior de idade mudial de prontidão na porta. Nesse 18 vem presente do coringa, 21a chamas acesas, coração aberto, realizada, casinha só minha, trabalho dos céus, marido idealizado. Cartas abertas, caixas lacradas, sorrisos falsos e verdadeiros desejando alguns anos a mais de vida que mato com cigarros. Além de tudo, um dia desses, exatamente no meio do ano, no meio das férias, no meio do mês, alguns dia antes da amizade, alguns dias depois de aniversário de alguns ídolos. Exatamente no dia do aniversário da deusa da morte, ultima partida de Pelé e da TV Tupi, dia que Nero incendiou Roma. 18 de uma mes de Julho às 23 horas e 23 minutos, números místicos que viraram filme. Adoro esse dia, mas só por que esse vai ser dos 21.

♥ por Stephanie Valentine, que não gosta de cantar parabéns pois só vai pra comer.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quem sou.

Não sou ninguém. Sou sua imaginação, quem você quer, quem você quiser que seja. Não tenho coração, não tenho alma. Sou a pura solidão, em pessoa, em sentimento, do qual não tenho algum. Perto do mar eu me recordo. Longe do céu eu crio asas. Por cada estrada de terra batida, entre cada galho de pau-brasil erguida, minha cabeça abaixa, enquanto o vento se entrelaça por entre meus dedos que com o vento brinca. Me acolho na escuridão, minha real casa. Me escondo de cada raio de luz, que me assombra. Não sou ninguém. Sou sua imaginação. Não passo de um espectro que um dia por sua vida passou. Passei pela vida, passo, passarei.

♥ por Stephanie Valentine, que tem como perfil do orkut uma música do daft punk.

A Traição.

Certas culturas a constituição acusa, é na pena de Talião, corte dos dedos até a mão. É uma questão de princípios, se você me trai aqui,ou ali. Se vai me esfaquear pelas costas, ou dá a cara a bater e dá um tiro pela frente, à queima roupa. O que foi feito, dito, consumado. A traição de um amigo em quem se depositou esperanças de pessoas melhores, de um conhecido por quem se criou um respeito e refletiu-se dignidades, um parente que se auto infligiu com um calibre tal, foi-se, de qualquer um dos pontos de vista, foi-se, pra nunca mais. Não há volta, depois que o perdão se apresenta, entra na sua casa, põe as botinas encardidas em cima da mesinha de café, e lhe pede uma taça e um bom vinho para degustação, a confiança pega seu casaco, põe seu chapéu coco de feltro , um beijo em cada uma de suas bochechas e "meus pesames, a partir daqui o caminho vai ser árduo". Eu sei o que está por vir, que a tempestade vai bater a minha porta todas as vezes que eu a vir, que eu o vir, que eu os vir. Sei que depois dos pedidos de desculpa o perdão vai lutar frente a frente com a raiva, depois uma guerrilha com a tentativa de esquecimento, e se sobreviver até aí, vai se debater junto ao rancor para por fim ficar à sos, no meu lar, mesmo sabendo que agora que sua presença é confirmada, é sinal de que não foi coisa boa que ficou pra trás. Mas se vive, e o ciclo é inconfundível, afinal, você e suas expectativas são únicas, e não há mais ninguém para alcançá-las.

♥ por Stephanie Valentine, que perdoa só por que lhe disseram que evita câncer.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Colher de chá.

Mais uma queijo que ficou fora da receita do bolo. Sem explicação mor, ou motivo maior, o desencaixe do contexto em que o próprio se insere. A não identificação com o produto final da junção de todo aquele povo, o bolo. Tenta-se entender porque de tanto povo que se junta pra fazer por fim um bolo, o produto queijo não se enrolar por entre a farinha e o ovo, quem sabe se fantasiar de leite ou fermento, pra ver se tem no mínimo um cabimento. Não tem pé, não tem cabeça, o queijo não entra, e é de exclusão que ele se conforta, olhando da arquibancada a festa de aniversário da menina Ana, que põe com orgulho um pedaço do bolo à boca.


♥ por Stephanie Valentine, que prefere ser mortadela.

sábado, 5 de julho de 2008

Vaaaaaaaaaaalha Coitada!!

Inveja é coisa feia. Já bem diziam. Depreciação é feio. Minha vó há tempos me dizia. Ao triste olhar do senhor Jesus Cristo (isso pra evangélicos) as pessoas estão regredindo, daí se dá minha exclusão social do mundo, por sentir tanto repulsa quanto desprezo pelo que as pessoas estão se tornando. Cada vez mais pessoas mais velhas que eu se mostram com a cabeça menor que a minha, jovens que querem se eternizar adolescentes, e levam isso tão a serio que criam o tititi, a "esculhambação" do negócio, panelinhas, nariz empinado achando que tá na modinha e que quem não tá é quadrado e não sabe nada do assunto, os donos do mundo, típico aborrecente que ainda está descobrindo como se integrar à sociedade e de 6 em 6 meses muda de estilo pra ver qual é, fase de beijar pessoas do outro sexo, pois ainda quer se descobrir, e daí partir prum "o nosso amor pode ser namoro liberal, é legal". Se preocupam em encarar o inimigo e atacar de frente, porque adolescente se irrita por causa dos hormônios, enquanto uma pessoa madura deveria se manter no salto, ao tocar a música que o mundo diz que é legal (só as que dizem que é legal) levantam e dançam a dança da "menina moderninha! (p.s.: pesquisem o video Drag a Gozar, pesquisa de campo sobre o assunto, bote a mão na testa e veja o que o mundo tá se tornando), homens e mulheres de conhecimento restrito do mundo deles, adolescente, como deveria ser um adolescente...mas por não o serem mais, por já ter passado o tempo de ficar de estilo em estilo por já ter passado o tempo de ficar falando dos outros pelas costas em vez de confrontar como adulto, por já ter passado o tempo de querer ser o umbigo do mundo, por já ter passado o tempo de ficar nomeando que gosta do que é cool e que sabe sabe, tudo isso, para um adulto é imaturidade, e essa é uma doença que se alastra a cada dia, talvez culpa de pais sem rédeas da situação, ou pais que perderam o controle dos "adolescentes", ou talvez porque a cabeça é vazia mesmo. É o triste fim de pessoas que sabem o que fazem, de jovens que em vez de brincar de casinha vêem a realidade, e sabem que tá na hora de crescer, de parar de escrever o nome da banda do momento no allstar pra mostrar pro mundo que sabe o que é tendência, de tomar uma postura de gente grande e correr atrás do seu, admitir quando ganhou e quando perdeu, e saber agir com maturidade diante das duas situações, cumprimentar o outro, e sair do complexo de peter pan.

*isto é uma resposta à todas as pessoas que estão na hora de amadurecer e que me esfaquearam, que foram covardes, ou me meteram em histórias com as quais não tenho nada a ver. Quiser eu que não fossem tantas...isso é prova de que o futuro da sociedade será um caos.

**Vejam bem, existe uma linha tênue em ter uma eterna crianças dentro de você e a maturidade.

♥ por Stephanie Valentine, que fez teste pra saber qual sua idade real cujo resultado deu 85.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Inferno Astral.


É coisa de desde pequena. É um gosto, admito eu, meio que peculiar, mas sou assim, eu tenho amor pelo ódio. Minha mãe sempre comentou baixinho pro meu pai "essa menina veio com uma peça do quebra-cabeça errado" ou " menina deixe de macumba". Por mais estranho que pareça, eu amo ódio. Eu gosto das coisas que odeio, das pessoas, dos lugares, das bebidas e tira-gostos que odeio. O contrapeso das coisas que amo, sendo parte desta mesma lista. Não imagino uma vida sem tal sentimento, sem tal amargura, sem o sangue que sobe. O amor não deixa seu coração batendo forte pelo resto da vida, mas o ódio, ahhh ele sim, o sangue sooooooooooooooooooooooobe. Mania de ver coisa boa nas ruins, talvez, mas ao menos sou feliz odiando. ne?

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Hollywood. Braziblood.


Um "gesto", "aquela" lábia feminina, um auto-oferecimento, uma boa vontade muito além da conta. Em todo mundo pequeno do mundo inteiro existe a busca do estrelato, a ostentação do poder, o desejo do status. Do mundo alternativo ao político, sempre existe alguém que quer ter nome, e sempre tem alguém que quer estar com alguém que o tenha. Status, segundo o Aurélio, "posição que o indivíduo ocupa no grupo em função das relações entre seus membros através de competição consciente, ou seja BULLSHIT! Sanguessuga, guerrilha, auto-flagelação, hipocrisia, baixa auto-estima, substituição de interesses próprios pelos do cara "legal" para conquistar sua confiança. A sociedade atualizada dia pós dia, assunto do dia? O que é que o líder gosta! Fonte de estudo? Orkut-flog-blog. A animalização dos seres humanos se torna a cada passo mais clara, é fato o destaque do macho-alfa, a guerra para as fêmeas conquista-lo, seus súditos submissos que querem agrada-lo. É fato científico, e antropológico, é realidade, é VISÍVEL numa saída "de balada", perdoem me a gíria (e hipocrisia por detestar usa-las). Talvez seja minha revolta por ver tantas almas se perderem para conquistar um patamar num submundo que não acrescenta nada à inteligência, talvez seja a descrênca pessoal em relação a um futuro que útil, já que tudo é tão fútil, superficialidade e objetivos de nobreza pequena. O que sei é que a cada noite num bar, boate, ou festa fico feliz por colocar a mão a testa e saber que não quero esse tipo de vida pra mim. Palavra de mestre cervejeiro, não aquele que faz a cerveja, mas aquele que toma.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Meow




quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mãe Diná!

Tô cansada de prever moda 1 ou 2 anos antes, e não ganhar dinheiro com isso...ray-ban warfarer...maxibolsas...oncinha/zebrinha...devia ter continuado na profissão de stylist, argh!
Minha próxima previsão...Bolsa estilo anos 90...apostem senhoras e senhores. (na verdade somente senhoras, porfavor). Pesquisem no meu flog p ver se não é verdade o que digo...Rá!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Faxina de Férias.

É um dia despreguiçado que se descobre aquela gaveta empoerada numa das portas de armário. E dentro dela se abre mais que uma gaveta...se abrem caixas de sapato abarrotadas de relíquias, pastas com lembranças de dias que já há tempos se passara, dentro daquele caderninho de capa duvidosa, suas páginas amareladas com um papelzinho de bala ali colada, pra relembrar um batida mais forte que o coração dera naquele dia. Jóias que não valem um tostão, mas que não se venderia por nada. Pedaços de lembranças, que te transportam de volta a dias que nem você lembrava mais ter vivenciado, talvez jamais viria a relembrar se não fosse por aquele pedacinho de papel de bala colada numa página amarelada de caderninho de capa duvidosa. Mas se ganha muito mais que a nostalgia, se ganha a recordação do que você amava fazer, do que colocava um sorriso no seu rosto, do que costumava ser seu refúgio antes das drogas, do sexo e do rock'n'roll, e você não tem nem um papelzinho de bala para ajudar a lembrar quando foi que aquilo deixou de ser tão importante. Pra onde foi?


P.S.: Dai passa-se a traçar uma meta: voltar ao passado, voltar a criar hábitos a tanto abandonados, para tentar me sentir tão bem quanto me sentia na época desenhando, escrevendo e cantando. Tarde de faxina, poeira levantando, e a luz sépia que brilha pelas cortinas da janela.

Choto Mate Kudasai.*

*Espere um pouco, porfavor.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Fé de Antônio.



Uma sombra num bangalô qualquer, talvez seja essa a sensação que nos dias de hoje me confortam. Olhares direcionados ao horizonte e só se vê a calmaria, problemas bem longe, um cafuné do bem amado, e um bichano fazendo carinho nos pés. Nada me assola, nada me corroi, nada me convence que exite coisa melhor, essa é minha certeza, e nem o medo de invejas e desejos ruins alheios me destroi, põe abaixo a minha cerca, ou irá me distanciar de um sorriso certeiro dentro do beijo e carinho que possuo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Love me tender.


Um dia a mais, um dia 12 de um mês específico, um dia onde todos fazem aquilo que nós já fazemos dia após outro, da hora que acordamos até a hora de dormir. A gente não precisa esperar um dia 12 pra fazer tudo isso, pra demonstrar nosso amor, pra mostrar nossas fotos, pra dar mais carinho, pra sentir mais calor. A gente não precisa de um dia 12 para lembrarmos que nos amamos, pra se lembrar de presentear com carinho, pra dizer pro mundo que nós somos um do outro. Todo dia é um dia 12, todo santo dia, todo dia é de santo Antônio, todo dia é nosso casamento, a nossa casa que nos une no final do dia, na mesma cama, no mesmo sofá, no mesmo programa de tevê. Todo dia é santo, é dia de amor, é dia de fazer amor,é dia de renovar o amor, todo dia a gente se apaixona, se odeia, e se reapaixona. A gente se bate pra no final se acariciar, cuidar, fazer nosso mesmo prato de jantar que não enjoa só porque todo dia é assim. A gente não enjoa, apesar de um dia ou outro ser enjoado. Dois anos juntos, dia e noite. Aprendemos a crescer, aprendemos o que é ser dois em um com maturidade, vendo o mundo lá fora sem esquecer o nosso mundinho aqui dentro, sabemos que é tudo de verdade, que não tem mentirinhas. Tudo já ficou pra trás, não existe mais nada pra dar errado, já passamos por todos os testes que poderiam nos ter separado. Te amo meu eterno marido, amigo, guerreiro, namorado.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Cara à bater.

Nessa semana, e na próxima, prometo ser uma mulher maior. Isso diz respeito a ninguém, por mais que ninguém tem respeito á ninguém. Desrespeito por parte até mesmo daqueles por quem você tinha respeito. Homens e mulheres, cada vez mais pequenos, insignificantes, desalmados e cara lavada mesmo maquiada. Admiração que cai por água abaixo, admirados que não são mais dignos de nada. Homens e mulheres cada vez mais deshumanos, e de humano só tem a cara, sempre a bater. Olha prum lado e pro outro lado antes de atravessar a rua, e esse costume acaba se extendendo no instante que se encontra um conhecido, do aperto de mão ao conhecer um desconhecido, no telefonema do namorado que está distante, numa carta de uma amiga que se diz fiel. Se olha prum lado e pro outro para ter certeza, para saber onde se pisa, para que se diminua as ocorrências na polícia de "caras quebradas". Hoje o desrespeito se diz respeito a todos, porque hoje em dia todos perderam o respeito.


p.s.: véspera de dia dos namorados, sei que deveria ser algo mais feliz, mas não há momento melhor para alertar a falta de respeito em relação a namoros, que cresce a cada dia.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Mil em um.


Um rebolado ao se sentar à mesa de jantar. Um drink de guaraná entre o indicador e o polegar. O menino reflete sobre suas intenções. A menina reflete no espelho feições que ninguém mais decifra. Assim se começa um roteiro cinematográfico, assim que a vida leva com a barriga seus crepúsculos e auroras. Existem entre as cores desafios maiores, talvez somente problemas que os meninos e meninas querem criar. Naturalmente complicado segundo a natureza humana, tão complexa a ponto de comer um grão e nem questionar a originalidade do ato. As vezes sai da boca pra fora aquelas vogais e consoantes, que se juntam para criar ofensas e histórias de bicho de sete cabeças, sem questionar...sua originalidade...como já dito. Sem dizer meias palavras, entrelinhas, por trás de tudo. Somente dizendo o preto no branco, o literalmente, o que é, é. Sinceramente, dolorosamente. Dolores sempre o dizia. Dolores a menina, de feições mil. Sendo a mais conhecida o torçer do nariz quando toma o chá de hortelã que vovó sempre faz em horas de enfermidade. Teobaldo o menino, que não sabe onde põe as mãos crescidas, que não sabem ser homem nem menino mais. O costume de todos se sentarem à mesa em dia de domingo para comer o frango, o arroz e o feijão de corda já é conhecido. O menino e a menina a mesa. Por debaixo da mesa Teobaldo cria suas intenções, e as feições de Dolores continuam um misterio, um misterioso sorriso ao sentir sua mão esquentada pelas intenções de Teobaldo, o menino.

domingo, 8 de junho de 2008

Submundo Mental.

as vontades são demais. As vezes você tem vontade de viver várias vidas pra poder seguir cada uma dela: as vezes quero casar com um omem rico, ter 5 filhos e ser dona de casa com uma casa de revista. Outras vezes quero viver uma vida inconsequente, de sair no mundo sem grana e sem destino, fazendo strip-tease pra comer. São muitas vertentes, e detantas opções e vontades você acabase perdendo, e não sabendo quem quer ser. É horrível não se conhecer, não saber qual a sua personalidade, de saber como você agiria em determinada situação. Muitas vezes você acha que faria isso, e na hora acaba fazendo aquilo, as vezes sendo ate contra seus ideais. Confuso.
Odeio sentir isso. Mas somos humanos demais pra nao sentir isso.
Faça esse dever de casa que vou-lhe passar agora, é algo que vou ensinar á todos que conheço: o preconceito em relação ao nosso dia-a-dia faz a gente deixar de aproveitar o dia, diferente do que os Gregos faziam que era o Carpe Diem, colher o dia. (os gregos eram muito espirituosos, eles foram uma sociedade fantástica em relacao á viver a vida). Então da próxima vez que você ouvir forró, ou as pessoas gritando gol, ou um grupo de plays e patys, passe a enxergá-los como se você não fosse parte d sociedade, como se fosse um pesquisador estrangeiro estudando uma cultura diferente. É muito divertido. Quando estiver num bar tomando cerveja preste atenção nas conversas alheias como uma só unidade sonora, é como se fosse um monte de bicho diferentes soltando seus grunidos e mugidos ao mesmo tempo. É como se você nao ouvisse mais palavras, é como se fossem apenas sons sem significados.
Eu olho muito pro mundo dessa maneira, e é por isso que me sinto não humana, como se eu fosse um animal unico, que não se encaixasse nos perfis de animais racionais. Como se eu fosse um outro ser, de outro mundo, que estivesse enxergando tudo por fora. Pensei ate na possibilidade deu ser uma extraterrestre. Estranho né?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Falling Down.

Scarlett Johanson (futura courtney love no filme biografico sobre Kurt Cobain que ainda está por vir)interpretando uma música de Tom Waits, o graaaaaaaaaaaaaaaaande Tom Waits que não quer crescer.

Love and the City.


ahhh, após anos de espera, de reprises nos dvd's, de sneakpeeks dos bastidores...um deleite de satisfação. Bom bom bom. As quatro mulheres que existem em cada uma de nós novamente nos entretendo com suas histórias de amor, sexo e decepções, e por que não, lições de o que vestir, e o que não vestir. As divertidas Carrie, Charlotte, Samanthe e Miranda, fabulosas, maravilhosas, num filme que é mais que um extenso episódio...é uma razão para levar lenços de papel pro cinema, só pra chorar, tanto de alegria quanto de tensão. FINALMENTE CARRIE! ufa!
A-DO-REI DEMAAAAAAAAAAASSSS!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Em Breve...


...vou raspar minhas madeixas de novo. Beauty Freedom.

domingo, 1 de junho de 2008

Hot Diva and The King.

não, não somos nós....

Uma visão completa dessa juventude transviada.

Foco na amiga moderninha e no bill do armário. kkkkkkk.

Vê se cresce menina.

"Se você ao menos soubesse metade do que sei, porque pelo que me falaram você não sabe de nada.", é assim que se começa em algumas cartas. Entrei em discussões, mas de nada adiantou. É deplorável a situação atual, pesoas batem no peito e falam de nomes que sabem falar: bukovsky, tchaikovsky, E daí kovsky?. Fingem que sabem de tudo, que são donos do mundo. E qual constatação que tenho? Que os jovens de hoje não passam de adolescentes imaturos.

Ladies and gentlmen...START....YOUR...ENGINES!


Ahhh....mas que orgulho...nossa cidade receber a primeira corrida de soapbox da red bull no Brasil-sil-sil.

Para leigos... será uma corrida daquelas de filme, dignos da corrida maluca, desenho clássico. Serão 40 carrinhos, sem motor, nos mais diversos formato (estou torçendo pelo "Elvis não morreu, bebeu", muito criativo), eles contarão apenas com a gravidade ao descer a ladeirona de 500 metros da Av. Nova Padre Antônio Tomás, na praia do futuro. Vai valer muuuuuuito a pena conferir. Informações no http://www.redbullsoapbox.com.br/ que por sinal tem um design muio gracioso.

Levarei TONELADAS de câmeras para bater fotos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A Little Help To My Friends.





A crueldade impera a nossa interação interpessoal, em todos os lados e sentidos. Infelizmente neste país não se cria a consciência do abandono de animais, amigos com o qual convivemos no nosso dia-a-dia. Pessoas optam por comprar uma vida, ao passo de milhares de animais são abandonados, ou não tem o conforto de um lar nem uma família que possa por ele zelar. Alguns acham ridículo tratar um animal como uma pessoa, mas a partir do momento que você acolhe um ser, ele deve ser tratado como um novo membro na família, afinal é uma boca para alimentar, é um animal que também irá lhe dar carinho, proteção e lhe ajudar em momentos difíceis. Ao perder um "filhinho" está semana optei pela opção de acolher um amigo sem lar em vez da compra, e me deparei com diversas organizações, e até pessoas que sozinhos batalham por um lugar para os muitos animais que eles podem ajudar. Abaixo estão links destes anjos que fazem o que nem metade dos seres humanos tem sensibilidade, com hipocrisia em minhas palavras, mas tento ameniza-la com este ato.

Houve também ano passado um ato de pura crueldade no qual não se mede palavras para descrever a impunidade aplicada á este "artista". Guilherme Vargas criou sua "obra de arte" em função de uma vida numa exposição em uma bienal, que tristemente deu o consenso para tal ato. Um cachorro de rua foi preso numa corda curta no local e foi deixado lá para morrer de fome. ARTE? A bienal convidou Guilherme para NOVAMENTE expor esta arte. Muitos, entre eles me incluo, estão divulgando um abaixo assinado para que tal ato seja evitado. VAMOS TODOS NOS ERGUER PARA QUE ESTE ASSASSINATO SEJA EVITADO. É só assinar seu nome no site PETITION ONLINE. Abaixo está o video sobre o "artista".

MAIS UMA COISA. Dia 8 de Junho haverá uma feira de adoção. Quem quiser mudar uma vida por favor apareça. Informações AQUI.




quarta-feira, 28 de maio de 2008

Legado de Walt.

Em pesquisas e estudos aprofundados sobre ícones da cultura pop é possível entrar e imaginar universos que você não sabia que existia por trás da magia. Particularmente não tinha o fascínio imenso pela Disney, somente aquele amor saudosista da infência e a vontade de ver os seus novos filmes na tela. Após uma temporada de trabalho na fantástica fábrica de mágica, e ser e me sentir também uma personagem Disney, meu fascínio por esta empresa passou de 10 á 1000. Assim falando dedicarei minha monografia de conclusão do curso de publicidade ao homem que criou e solidificou uma marca de excelência. Tive vontade de compartilhar tesourinhos encontrados no youtube.com, o início do legado de Walter Elias Disney e seu irmão Roy Disney, que poucos sabem mas é o fundador de tudo ao lado de Walt.

Este primeiro vídeo foi a primeira série da Disney Company a cair na graça do público, apesar da empresa ainda estar caminhando a trancos e solavancos. Walt conhecia uma animação em que desenhos interagiam no mundo real, e deciciu fazer o contrário, está aí o resultado.






Este é OSWALD, o coelho, seu primeiro personagem de sucesso. Mas por uma inocência de Walt o coelho ficou nas mãos da Universal Studios.





Após a perda de Oswald, no caminho de volta para casa, Walt se lembra de seus tempos difíceis, e seus amigos da época, um deles sendo um ratinho que morava em seu escritório e que ocasionalmente era alimentado pelo cartunista. Daí partiu a idéia de Mickey Mouse. Com seu perfecionismo extremo Disney só aceitou lançar o desenho quando dominasse a sincronia da música com a animação, o que até então no cinema mudo ainda era novidade. Este é o primeiro desenho em que Mickey fala de verdade, sua primeira palavra? HOT-DOGS!

terça-feira, 27 de maio de 2008

LUTO.

hoje meu coração se partiu. hoje minha alma morreu. hoje meu carinho se perdeu. hoje meu amor se apagou.

"a minha preocupação com o destino dos animais e bem maior do que o medo de parecer ridículo."

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Diva Maravilhosa!

Em preto e branco.

Você já tentou, e já sentiu, de tudo um pouco. Eu em pouca existência e pouquissima permanência como cidadã posso me valer de palavras e de fatos. Sei que para alguns passei por muito e para outros passei por pouco. Sei que para alguns eu sou um doce e para outros eu sou veneno. Tenho ciência da minha bipolaridade, do dia do amor e do dia do ódio ferrenho. Não tenho intenções ruins, nem tenho intenções de ser boa. Sonho com vitória de brigas vãs, de conquistas recordáveis e títulos que para muitos não valem nada. Sofri por amor, me agarrei a rancor, vinguei o ódio. Tudo que me derrubou foi pra lama também, talvez menos que eu, talvez mais. Hoje eu sou uma estrela, amanhã já se apagou. Me entristeço com necessidades desnecessárias que muitos ao meu redor necessitam. Me alegro com os que ao meu redor se valem de pouco. Tenho de tudo um pouco, e do tudo não tenho nada, não me interesso em ter tudo, só tudo de amor. Todo mundo me odeia, não se agrada, mas tendo o pouco de pessoas que amo, que me agrada para mim é o que basta. Já fui princesa, plebéia, cinderela, literalmente, mas nunca mudei pra me encaixar, pra estar por cima, só pra dizer. Bato no peito para defender ideais, evito hipocrisia e modismo. Não falo gírias, não me gabo, não sou imagem, cara e cor. Don't care how many rocks that I got, I'm still jeny from the block. Venci.