terça-feira, 17 de setembro de 2019

Ocean Eyes

You were right here. I can still feel the warmth in the sheets, the dust made by your skin, the one strain of hair lying on the bedside floor, the sweaty affection in the wrinkles of the pillows, that honestly are far too many compared to that of an average Jane. The number of pillows is pointless, because you...were...right...here. But 'were' became 'aren't'. It became "never again".
Right person, wrong time.
Wrong time to fall for me, wrong time for walls to fall, to be knocked down the same way I was knocked down, by one call on a Friday night that was hopeful up until 8:30pm of a warm September. Its warmth, promising, cooking up for the sunny Saturday ahead of us. But that future now erased by the Friday night darkness, a darkness that creeped in, anounced by the ringtone of that call.
Right person, wrong love.
Not a love meant to be grown in your locked up chest. A chest with no key, with no map where x marks the spot, with no code to tinker with and crack, no leverage to kick it open.
One, two, ten things I needed in a man. One, two, twenty things you have in one man. But that man, no longer mine. One, two, ten things you needed in a woman. One, two, thirty things I had as a woman. But this woman out of reach by your fears, thoughts and an unfamiliar reason like a puzzle without a box.
Right person, for what time then? For when? For tomorrow? For a month's time? For after the divorce with that blond young actress, from that dumb short movie, on a muddy hot summer, shown in a small local theater?
Right person, not in time.
Not in time to let you let love in. Let you allow me to wreck it all down, and build from scratch ignoring the trauma, loneliness and DIY way of going through life you made your peace with.
 I'll soak in the darkness, I'm used to it, I'll deflect it right off of our passion. I'll guard you from the demons, you have the same ones I had, the ones I've slayed many times before when they crawled in and out of me every single day. I'll pierce through the cold armor that you carry in order to not...let...me...in. Let me in. Let me in.
Right person, is the wrong person if its not the right time.
Denial. I deny that. I deny that thanks to the memories of your ocean eyes, thanks to the melody of your quiet singing, the depth of the way you penetrated me, physically, emotionally, spiritually, transcendentally. Two aliens in a human space.
With you, there was no time, there was no space. There was no time.
The clock, just an overpriced accessory. The calendar, just a piece of paper. The phone, an unnecessary portal to the world outside of you, me and the gray couch. Maybe the cat as well.
That couch, our spaceship in a parallel universe that only you and I had access to, carrying our hopes, thoughts and dreams from your mind to mine, from my mind to yours. An adventure not to be feared, only excitement and a torch guiding me through the depths of your soul. How slow was time on that couch. How still was my flesh, how quiet my breath, all in order to take in every frame of this picture.  Every vibration from your vocal chords. My hands sliding down your cheeks, jaw, and neck, memorizing the way you make my stomach turn. My eyes holding back your stare, that captures my monkey mind like a hunter seeking prey. I was, am and will forever be your prey. You have me. You have me, but don't want me. I want you, but dont have you.
I deny. I fight the reality that you...aren't...here. I fight the reality that you...will never again...be here. I pour into the universe the future where you'll...be...right...here. Tomorrow. In one months time. Before you meet the young blond actress. The table is set for two, because you will be here, once again.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Eu já tive mais de um amor no coração. Já tive. E já foi, passou.
Eu já dei muito carinho pra companhias queridas em tarde de vinho. Já dei carinho, passou.
E não importa quantas vezes o passado do pretérito, perfeito ou imperfeito... erramos, somos esquecidos, e amados no passado, agora somos lembranças.
Já foi, passou.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Mercedes na feira.

Mercedes tem mania de andar rápido. Até parece que tem medo do sol. Todo sábado de manhã Mercedes coloca a saia lápis justa por cima da meia calça cor de pele, o sapatinho de salto baixo e arruma o carrinho de feira dela.
Abre a porta e se atira lá pra fora. E ela anda bem rápido mesmo. Passos apertados.
Que nem pé de vento ela passa pelos apertados corredores da feira. Aperta maçã, aperta pêra, bate o punho na melancia. Ela sempre com os lábios rígidos, sem dar um sorriso, um pestanejar desnecessário.
Da minha barraquinha de pastel com caldo de cana, sempre quis saber o que aconteceu com Mercedes. É perceptível que aquela senhora rude foi das mais belas quando jovem. Nunca casou, nunca nenhum familiar veio fazer visita.
É só Mercedes, com a maçã, a pêra e sua melancia.

E será que volta

Não tem nem porque de me fazer voltar pro que já morreu
É bem assim, um exercício nostálgico e secreto que um dia talvez alguém há de ler
Se for um desabafo vez ou outra tudo bem
O importante é não engarrafar pensamentos como bem faz aqueles perdidos mar a dentro
Perdida estou, à deriva na terra à vista
E é no mundo imaginário da minha cama que escrevo
Talvez pra lembrar à escrever
Talvez pra lembrar à falar bonito

domingo, 11 de dezembro de 2011

Quanta Falta.

Como anda a vida? Em passos curtos fugazes ou tal como numa marathona, sem reparar no que orbita ao seu redor?
O que é você e o que sou eu nisso tudo? A gente anda do mesmo jeito, ignorantes do destino, incapazes de valorizar algo nos momentos sombrios. Sendo alguém das artes constantemente me perco em questões filosóficas. Sou propensa a questionar meus sentimentos sendo assim acabo por inserir os resultados desse egocentrico estudo de mim em toda e qualquer forma de arte que dou à luz. E por fim cá estou a criar arte questionando a vida e o porque dos momentos sombrios que me assombram vez ou outra...porém com mais frequência que devia, se você me perguntar.
Origens mil geram o sentimento de sombriedade, mas acredito eu que o denominador comum é a falta.
Seja falta de amor, falta de dinheiro, falta de alguém, falta de coragem, falta de vontade...falta é o senhor responsável por muita infelicidade nesse mundo, que por sua vez significa falta de felicidade.
Taí que a teimosia humana me parece louvável, porque com tantas "faltas" dentro do peito (ou do bolso) a gente ainda segue em frente. Sigo eu em frente então, mais cheia de faltas do que presenças, com teimosia em excesso.

♥ por Stephanie Valentin, que sabe que ainda tem muita falta pra sentir...e cometer.

domingo, 14 de novembro de 2010

CALEM A BOCA, NORDESTINOS!

Por José Barbosa Junior

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra... outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: "Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!".

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos "amigos" Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos... pasmem... PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...

Ah! Nordestinos...

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”



Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!



José Barbosa Junior, na madrugada de 03 de novembro de 2010.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O que ser quando crescer?

Por onde você vai?
Pela sombra. E é pela sombra que eu me perco.
Isto? Só um exercício, o livro que mandou, o livro que me ensina sobre um de meus sonhos.
Tenho objetivos na vida, e o maior deles é seguir meus sonhos.
Vi que quando pequenos somos atraídos àquilo que gostamos, que amamos, e a partir de seguir o que amamos descobrimos o que vamos ser quando crescer. Porém é aí que a cagada acontece, quando crescemos supostamente devemos parar de seguir o que amamos por que o que amamos é insustentável, não dá certo, é só um sonho, utopia.
Me diz você, quão pertubador isso soa? E se mudamos de gosto? O que acontece? Ficamos presos com o que nosso eu mais novo gostava? Aquela pessoa que você já não é mais é quem decide o que seu novo eu deve ser?
É isso?

Cloud Cult.

Fui convocada por um amigo a ver uma banda chamada Cloud Cult no The Roxy, clube pequeno fisicamente mas de coração grande e onde eu já havia ido ver os 100 Monkeys. Mimicking Birds abriu o show, sentimento melancolico entre o vocal e o backing folk do trio, a bateria, fantástica, abusava dos tons e do surdo o que fez com que as músicas tivessem um feeling mais intimista. Mas quando o chamado culto das nuvens subiu ao palco, pessoas diversas adentraram o pequeno clube na famosa Sunset Strip de L.A., que agora ficara menor ainda com as expectativas. "EU TE AMO, voces sao DEMAIS, AI MEU DEUS ESSE É O MELHOR SHOW DA INHA VIDA" era o que gritava um pequenino homem ao meu lado, se duvidar, tinha gente chorando, eu? Algumas lágrimas nos olhos. Quando o show estava pra comecar resolvi ir pedir um copo de agua a baronista, quando me virei me senti teletransportada para um outro mundo. No palco via se um cello, um violino, uma guitarra, baixo, bateria, trompete, o chamado French horn, teclado...e dois outros instrumentos inusitados: duas telas em branco, tudo iluminado por luzinhas de natal por todo o palco. Quando os 3 garotos e 3 garotas preencheram o vazio dos instrumentos e dois artistas plásticos tomaram em suas mãos os pincéis o mundo mudou. O violino e o cello entravam em harmonia com os metais e em estruturas especiais os pintores giravam as telas que enquanto rodavam eram coloridas esporadicamente por pinceladas que acompanhavam a música, que traz o sentimento de trilha sonora da vida. A vibração dentro do clube era intensa, pelos chamados hipsters, por mais que tenham falta de credibilidade, pela primeira vez senti empatia. E pela empatia a mim, abram seus coraçoes e conheçam Cloud Cult.



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Is this it! or ?

You claim to have no mercy upon superficial girls and overwhelming boys. The crowd is to dense, and the city is to savage. Admire all the laziness,  the ridiculous diet goals and coward money day by day being locked inside porcelain pigs on shelves. You count: do re mi, un, deux es trois. Everything's old, nothing's new, no one borrows and the sky ain't blue, not anymore. It's Brazil, US and Spain, whatever united mass, it's all the same. It's a same thought that any normal person with insomnia trying to fight the idea of selling half of his/her life for rent, food and socially acceptable clothes. Good morning for you, for me it's still yesterday, so it is a good night.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sleep.

She lied there.
There was no man. There was no light. There was no karma.
She lied there for weeks and weeks.
But nothing came.
There was no dreams. There was no wish.
It was just her, lying there.
On the bed, on the couch and on the wooden floor.
She would lie wherever her weak muscles would let her flow.
There was no hope. There was no life.
There was just her, naked, dead, choked.
She lied there, for ever more.

The mis-love

Sometimes we fall in love with the craziest things ever: With the dark side of a full moon, with a superficial sentence in a song, with a imperfect friend, a random kiss and a casual hug. It's just our hearts trying to keep us going, while you feel no true love for anything at all.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Question.


What separates a feeling, a dream and a obsession?




Maybe it's a dream when you will never reach it, and you know it.




When you almost can have that dream, but can't, then people start calling you obsessive.



But when you get you're dream, then people don't say that it came true, they just say that you had a feeling.





So, what separates a feeling, a dream and a obsession?






Their ending.

Spotless Mind.


"It was a gaze, wasn't it?", that's what she was asking herself for days, weeks, for almost a month. She couldn't sleep any more, because she knew that every night her dreams will push that memory closer to the back of her mind, and those dream would only confuse her every day more and more with stupid dreams of her and him, just the way she wants it to be, and not the reality. What had been the reality? She doesn't know anymore. Stupid dreams.
And now she won't sleep, thinking about the next time she see's him: "Will it be a gaze?"

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eat Pray Love?

Find yourself. The hardest thing to do. Some, never did. Some never will. Some will try their whole lives, and find themselves, and then get lost again. The hardest part? Fight the waves of NO's and YOU'RE CRAZY or YOU'LL NEVER MAKE IT, LOOK AT THOSE PEOPLE.
But where is the line the determines where you can compare yourself to others and where you can make it different? How can you fight against all odds just to follow your instincts without losing? Will you lose? If you go with your instincts, will you lose?
I never thought it would be this hard be face to face with what I want, I never thought I would be this scared. It IS so scary, to jump when everyone else is telling you not too, to swim against the currents when every one else is yelling that you will drown. You want to be brave, you have it in you that you should do what your little voice is telling you, but every single person is putting you down. It is scary, it is hard to be brave. But isn't almost every success story about that? About going crazy? Going the other way of the flow?
Can't help but wonder, how many people thought what I am thinking, went crazy and lost.
It takes your sleep, your hunger, your sanity. Fight, your heart say, stupid, your mind say.


sábado, 5 de junho de 2010

Contdown.



Hmmmmm...contagem regressiva deliciosa, algo por volta de 7 dias e 4 horas, segundo meu contador eletronico que instalei no desktop.
A parte mais difícil? Malas! Roupas! Sapatos! Deixar espaço na mala pra trazer coisas, mas também não deixar muito espaço no caso de tudo dar certo e eu não precisar voltar, então roupas para ficar por Los Angeles muito mais tempo. Onde fica o equilíbrio!!!!????
Ainda separar roupas de gala pro tapete vermelho, mas que me permita trabalhar em paz +_+
Acho que esse último tópico é o mais complicado, afinal como se vestir para bastidores de tapete vermelho?? Enfim, reclamações não existem mais nesta pessoa que vos fala em matéria de estágio dos meus sonhos. (www.lafilmfestival.com). E nem querendo criar expectativas, mas TENHO que ficar lá, tenho a faca e o queijo na mão, dádiva, é só querer, e ter dinheiro, 1 dolar, dois reais, uma poupança real, meia poupança dolar.
Listas e mais listas de coisas pra fazer, lugares para possivelmente trabalhar. Já fiz minha pre-order das cameras LOMO, PERFECT!
Encaminhando pro sucesso. Por mais agnóstica que eu seja (tentando o budismo de alguma forma espiritual), mas que Deus me ajude nessa nova vida.
New Life. New Heart. New Emotions. Happiness.
Para muitos o novo é ruim, significa a quebra se um ciclo, eu anseio por isso, o medo claro bate, mas um início de ciclo é uma segunda-feira de começo de dieta, ou um ano novo de resoluções, é você pegar um estímulo e oferta de vida nova e molda-lo a seu favor.
Meu ano novo será no dia 12, e o 1 de janeiro será no dia 13. Para mim, um bom número cabalístico para marcar uma nova década de coisas melhores.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Textículo.

De todas as pessoas do mundo você é quem mais tarda.

O verde, o amarelo, o fruto.


A exatamente um ano bateu me felicidade pura e ingênua coberta de razão otimista. E me parece estranho o contraste de pessoas que nesta carne vive e que há tanto não me lembrava, e que há pouco aqui estava.
Aquela existência tola e alegre, coberta de razões e esperanças utópicas. Hoje aqui se porta diante de palavras uma mulher aprendida, que a cada dia dá um passo mais largo para longe do arco-íris. É chegado a hora de largar as tolices boas por um instante, de vestir o terno e devorar o mundo injusto e encardido. Passaram-se os carnavais, as poesias, os momentos etílicos e fugazes, de tão bons cegam. Mas a cegueira, encontrada a cura, cega mais ainda, anestesiam no vulgar da palavra, pilota automaticamente os movimentos duros do corpo.
Pergunto-me constantemente: aqui jaz o otimismo ou aqui nasce o amadurecimento?
E só hei de saber diante de provaçoes cruéis, e entre corações e taças de vinhos, o cruel não tardará em vir.

Textículo.

Ali havia amor sem sombra de dúvida, mas um dia a sombra da dúvida havia ali no amor.

Certamente. / Certainly.


Em todas as vezes que tive dúvida, a dúvida sempre me venceu.
Sento na poltrona vermelho do canto da sala ainda em dúvida.
Descanso a cabeça no travesseiro duro em dúvida.
Tudo bem, o impulso me vence também,
e vez ou outra ele vence a dúvida,
então quer dizer que contra sentimento algum eu venço?
Pro amor nem gasto discurso,
pra raiva então...que sempre é pau a pau com o impulso.
Mas se fosse pra escolher qual não me dá nenhuma chance,
seria a dúvida, com certeza.

/

Every time I had doubt, doubt defeated me.
I sit on the red chair on the living room corner still in doubt.
I rest my head on the hard pillow in doubt.
All right, impulse defeats me as well,
and every now and then it beats doubt,
so does this mean that against no feelings at all I will win?
To love I won't even spend effort,
to anger then...that is always neck to neck with impulse...
But if I had to chose which one never gives me a chance,
it would be doubt, for sure.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

The pessimistic ballad




between such faces of lost love pains
within the hearts that all were broken again and again
I linger my hopes, I draw my sadness
and lie down dressed with my favorite black satin

"will there be him lost in one of them"
it's what I ask for a suffering wind
and through my spine coldness rise up
"it must be my heart once more in abstinence of love"

"lust, it is something that have left my soul
and maybe it`s something that never again will grow"
before such dark thoughts 50 ravens have came
to pray for my heart that stopped beating so tamed

the lonely streets that shouts out my name
it knows I am here waiting in vain
and it is the window that replace my eyes
letting the darkness win within inside

it is thee whom forgotten me and never came
leaving me rot on sheets full of stain
made by my tears since forever I cried
for some other lost love that's now frozen in time

"there isn`t white horses to rescue my soul
nor handsome prince with who I will feel whole
all the kings horses nor all the kings men
would bring back together my pieces again"

domingo, 16 de maio de 2010

Lines.


A vida é uma poesia ininterrupta que só cabe a nós ser bem interpretada. São muitas entrelinhas, espaçamentos e erros de gramática. Poetas de nós mesmos, inspirados pelo sofrimento, perda e amor. Os bons vêem além, os ruins escrevem versos para preencher o vazio. Não sabemos parafrasear o erros dos outros, não sabemos ser completamente originais, somos quadros em branco, páginas limpas, absorvendo a vida do dia-a-dia deixando-se influenciar.

Life's a continuous poetry that leaves to us it's right interpretation. There`re countless between lines, spacements and grammatical errors. Poets of ourselves, inspired by suffering, loss and love. The good one's see beyond, the bad one's write verses to fulfill the emptiness. We don't know how to paraphrase others mistakes, we don't know how to be completely original, we're blank canvas, clean pages, absorbing the day-today life letting ourselves be influenced.

domingo, 25 de abril de 2010

US

Por todos os poetas que perderam as palavras.
Por um pouco mais de consciência em nosso filhos que esqueceram o que são valores.
Por todos os amores corrompidos pela luxúria.
Por todos os músicos que esqueceram de cantar nossas almas com amor.
Por todas as noites de insônia que nos arrepia num vento frio.
Por dias ruins.
Por melodias melancólicas.
Por sonhos que um dia o são, e no outro são trocados por outros.
Pelos que são trocados por outras pessoas.
Pelos que ficam.
Pelos xilofones e suas notas estrelinhas.
Pelas placas de ruas que nos mostram o caminho e nos salvam todo dia.
Pelos livros esquecidos numa estante qualquer.
Pelos esquecidos.
Pela velha infância perdida na memória.
Pela ressaca que cura qualquer outra dor mas a quem nunca é dado o devido valor.
Pelo pão mofado.
Pelos produtos que custam R$ 1,99
Pelas cores negligenciadas.
Pela solidão mal interpretada.
Por ele.
Por você.
Por mim.

sábado, 27 de março de 2010

Roubando a frase: Mind The Gap

para fafinha e nanime, que sempre me dá luzes nos fins dos tunéis mais infinitos sem me julgar, obrigada por ontem ^_^

Nos dias em que mais estamos pessimistas tudo parece péssimo, obviamente. E são nesses dias que vemos quão forte devemos ser, o quanto é importante construirmos nós mesmos para aguentar baques e continuar de pés sozinhos, sem a ajuda de ninguém, por que no fim não há ajuda nesse mundo que nos livra de nossos temores e fraquezas. Não há palavras nesse mundo que nos conforte o suficiente, não há frases de sabedoria com as quais concordamos do fundo dos nossos corações diante de uma facada. O que há? Esperança e tempo. A dobradinha milagrosa que traz pessoas valiosas em nossas vidas depois que superamos o fato de estarmos sozinhos nesse mundo, que traz perspectivas para problemas que foderam com nossa fé de que o mundo é lindo e maravilhoso, nos traz um caderninho com a lista de tudo o que fizemos de errado e quem são as pessoas erradas para acertar mais lá na frente.
Nos dias em que estamos pessimistas tudo desaba, e o mundo lá fora continua suas vidas, seus pais continuam com suas dívidas, seus amigos com suas baladas para esquecer seus próprios conflitos, seus namorados e namoradas preocupados com seu futuro e o que fazer para mante-lo em foco. Apoio lhe é dado da maneira que cada um tenta, mas no fim das contas todo o mundo lá fora também está sozinho e quer voltar para suas vidas para sofrer suas próprias lamentações no lugar de ouvir as suas. Isso é humano. Desumano é quem não lhe cede a mão quando se precisa, quem lhe dá pontadas quando você está triste ou quem lhe nega companhia. Mesmo sendo erros grotescos, são erros, e a essência humana é estar errado.
O que podemos fazer para sermos pessoas melhores?
Não dizer que tudo vai ficar bem, mas que vamos nos tornar mais sábios. Oferecer um ombro para se chorar, mesmo que as lágrimas sejam por um problema mínimo (se você está chorando é porque não é mínimo, só que as pessoas nunca pensam nisso).
E por mais que você faça isso, e todos viram as costas quando o quadro se reverte, continue tentando, por mais difícil que esses dias pessimistas sejam, por mais que a desolação se agrave por você tentar se levantar no escuro e estar sozinho para fazer isso, por mais que o futuro melhor pareça distante, por mais que você esteja pouco se importando com o aprendizado que isso lhe trará, continue dando o melhor de si para as pessoas por que é somente dessa maneira que você pode dizer que ao menos existe uma pessoa no mundo inteiro que oferece a mão para a outra num dia pessimista, por mais que essa pessoa seja você, assim sendo, levando-se em consideração que as pessoas que temos mais próximos são as que tem os mesmos valores, você conseguirá manter mais próximo pessoas com essa mesma mão estendida. A espera é longa, mind the gap por que é aí que você vê quem é igual a você.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Feeling kinda obsessive these days, can't even write a whole frase.
So unfair to think this hole's supposed to be filled by someone else, ain't it selfish?
Eating book for lunch, sucking up movies for dinner, masturbating the guitar at night, the filter to explode hard feelings and sour times that should be swifted away, never to be found again.
It beats you up every day, and you wake up every day. Get along with the flow, hit the bottom and turn your back. I don't want it I don't want it, that's what your friends hear you shoutting at the top of your lungs. It's a crazy house, an ungratefull world that's new born and already doomed.
You shake your hands, shake your head, wash your back and hope to be okay. It is a tough lesson, every now and then you throw yoursekf away and begin from scratch, it's a God game to create your whole being, at the same time you are every one else, and it is much easier playing that way.
I love you so. I want you so. Every day sentence, every day foolish.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Textículo.

Mais ainda que feliz, felizmente perplexa.

The Golden Ribbon.



He tried to reach her but the bus had already started its engines and was in departure process. He put his hand inside his coats pocket and there it was, safe and still, it was right there for him to touch it. It was a lock of her hair, black and cold, 38 wisps; he had counted it countless times. Whenever he was sitting on the beach, whenever he was reading a romance, whenever there was a kissing farewell scene on the movies he watched. Saying goodbye to his feeling was out of question, he had the prove of his love inside his pocket wrapped with a golden ribbon, so it could have this perfect contrast with the black and cold 38 wisps. But again, he never knew what love was, so he let love go away.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ginger.

There is no tsunami, no global warming, no earthquake death's nor ends of the world that could possibly fix her that is broken. No prince that can save a danzel in distress. No medicine powerful enough to close those wounds. No drug that could make thoughts, deceptions and fears simply go away.
This girl has major problems. This girl has no path back to when she was 5 years old and thought of happines as a new puppy she was gonna get from daddy on her birthday or any other date even if it wasn't an important date. She still had daddy, no mother fights nor men issues. She was mentaly healthy in a certain way.
But this girl, like every other, grows up, and when you grow up is when the profound dark place problems apears. And fears, oh the fears. Adulthood took her by surprise and she was now entering a state of mind which she does not see any type of cure. She drank scotch, exotic drinks and beer. She smoked cigarettes and cigar. She proved men after men. She closed her eyes to not see the sun. She opened her eyes to the darkest of nights. Looked around and saw people that a few days later, when she looked again, where not there for too long. She knew it was her fault, she knew it was men's fault, she knew it was men kind's fault. And all she knew was to cry.