terça-feira, 29 de julho de 2008

Jogo de Palavras.



El Gatito


Extra! Extra. uma sugestão, aliás um foco nos quadrinhos do Liniers, dá pra ver todos num site suuuuper fofo que vale a pena dar uma olhada. As tiras são tão fofas quanto! Ou será que é porque adoro gatinhos? LINIERS!

Nirvana.


A dádiva da qual se desfruta, o poder de uma mordida na maçã mais vermelha que há, não pra desfalecer, mas sim para despertar para uma nova vida. Hoje me renovo diante de tudo, um passo para minha originalidade e liberdade, esta da qual desfrutei longe da abundância e para o qual, aberto meus olhos, perseguirei até que meus ossos sorrirem para o sol.

♥ por Stephanie Valentine, que prefere ser Britney do que Madonna ou D'Arc, ela prefere loucura.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Eu = minha tia.

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade...sei lá de quê!"

Florbela Espanca

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Fim de Tarde.

às vezes você vem de lambreta, quando não vem, dá se um jeito. a gente gosta desse jeito de uma hora pra outra, emociona mais essa imprevisão do dia. o gosto de boca que isso tudo acaba nos levando é o brinde que vem junto. nós em cada ponta de banco vamos nos afastando para cada vez mais sentir melhor o calor do outro. a tentativa de pegar na mão igualzinho como era no começo, mas a gente sabe que é tudo fingimento, que já não tem regras e restrições. é tudo só porque gostamos do jogo e do coração mais vermelho. eu gosto.

É de carne o meu coração.

Tá em vantagem. Ele ao menos tá em vantagem. Corre logo pra casa da tia. Aproveita e vai batendo panelas no caminho pra chamar atenção de todos os vizinhos, desesperadamente cante alto, só pra ver se alguém se comove. Desperta pequena Mara e o bebê Júlio. Pise no chão com força, e faça bico. Mãe não resiste, não diz não. É tudo para não ficar de canto, vendo tv de segunda de manhã. Não tem escola, não tem trabalho, não tem brinquedo. Se brinca apenas com o pensamento, a imaginação fértil que lhe deram desde a nascença. Menina esperta que sempre foi. Adora cantarolar quando não faz escândalo. "é de carne o meu coração, é de carne o meu coração" sem ao menos saber ainda que o amor ainda irá lhe chegar.

domingo, 20 de julho de 2008

Surplus.

Para quem usa o cérebro. Melhor edição ever! Espero que eu consiga mudar ao menos a cebeça de uma pessoa consumista divulgando este excelente documentário. Assunto sério que está se tornando a doença do século, essa propagação de superficialidade que ninguém faz nada contra.

Surplus – Suécia, 2003




Direção Erik Gandini
Música original Gotan Project, David Österberg, Johan Söderberg
Documentário, 50 min.
1/5 da população mundial consome 4/5 dos recursos do planeta e produz 86% de todo desperdício. O diretor explora o assunto através de muita música neste documentário com jeitão de videoclipe.




♥ por Stephanie Valentine, que deu entrada numa clínica de reabilitação para curar seu consumismo.

E agora as alegrias do dia...

Para Sempre
Para miar
Para Rir
Para fofocas
para a moda...

Love y'all

I don't belive in Harvey "duas-caras" Dent.

só o que tem por aí! heauheaueh

Sou de praxe.

jamais sentirei algo novamente.
não me deixarei levar por pessoas estragadas.
não me deixarei sorrir por falsas gratificações.
me entortarei para sussurar palavras, para os indignos não me ouvirem.
assim já vivi, mas sem os jamais.
mas o tanto que aprendi com tudo que odiei, julguei e constatei.
numa cama, cadeira ou sofá, me recordarei à cada instante de aprendizados tais.

Aptidão.

Dia sim, dia não. Eu levanto um pouco mais tarde, me espreguiço, jogo água na cara e reflito. Sobre um dia, semana ou mês. Relembro passados e presentes, tento algumas previsões do futuro, mas esse último sempre muda de planos. Você sabe que vai perder, perde... e no final sempre acaba ganhando. Balança a cabeça pra não chorar, segura os lábios pra não sorrir, medidas drásticas, engole sentimentos e reações. Proíbe lembranças, memórias e acerta em cheio nos ideais e escolhas. Escolhas. Isso acaba levando á realidade, sempre difícil, sempre tentando se afastar dela, sempre sempre pra sempre, tudo é pra sempre. Sempre vaise afastar, evitar, "nuncar", sempre tentarei não ver, não estremecer, não cair, não demonstrar. Frieza que se conquista à cada tristeza, decepção irregularidade inesperada. Do calor que ficou pra trás, se aguarda lá na frente recupera-lo, apagar do coração as pessoas de hoje, a pessoa que se é hoje, pra ter pessoas novas, ser uma pessoa nova. Se coleta muitos perdões e desculpas, seus e de outros. E depois joga-os janela afora, pra não ter peso nas costas. Mas isso...só acontece dia sim dia não, sempre. E isso não sou eu.

♥ por Stephanie Valentine, que hoje está zumbi. só hoje.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

21.



Nunca fiz questão. Nunca pedi presente, bolo nem comunhão. Uma reuniãozinha nem se fala. Mas pros 21, que estourem rojões, batam massa de bolo, seja o que for. Maior de idade mudial de prontidão na porta. Nesse 18 vem presente do coringa, 21a chamas acesas, coração aberto, realizada, casinha só minha, trabalho dos céus, marido idealizado. Cartas abertas, caixas lacradas, sorrisos falsos e verdadeiros desejando alguns anos a mais de vida que mato com cigarros. Além de tudo, um dia desses, exatamente no meio do ano, no meio das férias, no meio do mês, alguns dia antes da amizade, alguns dias depois de aniversário de alguns ídolos. Exatamente no dia do aniversário da deusa da morte, ultima partida de Pelé e da TV Tupi, dia que Nero incendiou Roma. 18 de uma mes de Julho às 23 horas e 23 minutos, números místicos que viraram filme. Adoro esse dia, mas só por que esse vai ser dos 21.

♥ por Stephanie Valentine, que não gosta de cantar parabéns pois só vai pra comer.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quem sou.

Não sou ninguém. Sou sua imaginação, quem você quer, quem você quiser que seja. Não tenho coração, não tenho alma. Sou a pura solidão, em pessoa, em sentimento, do qual não tenho algum. Perto do mar eu me recordo. Longe do céu eu crio asas. Por cada estrada de terra batida, entre cada galho de pau-brasil erguida, minha cabeça abaixa, enquanto o vento se entrelaça por entre meus dedos que com o vento brinca. Me acolho na escuridão, minha real casa. Me escondo de cada raio de luz, que me assombra. Não sou ninguém. Sou sua imaginação. Não passo de um espectro que um dia por sua vida passou. Passei pela vida, passo, passarei.

♥ por Stephanie Valentine, que tem como perfil do orkut uma música do daft punk.

A Traição.

Certas culturas a constituição acusa, é na pena de Talião, corte dos dedos até a mão. É uma questão de princípios, se você me trai aqui,ou ali. Se vai me esfaquear pelas costas, ou dá a cara a bater e dá um tiro pela frente, à queima roupa. O que foi feito, dito, consumado. A traição de um amigo em quem se depositou esperanças de pessoas melhores, de um conhecido por quem se criou um respeito e refletiu-se dignidades, um parente que se auto infligiu com um calibre tal, foi-se, de qualquer um dos pontos de vista, foi-se, pra nunca mais. Não há volta, depois que o perdão se apresenta, entra na sua casa, põe as botinas encardidas em cima da mesinha de café, e lhe pede uma taça e um bom vinho para degustação, a confiança pega seu casaco, põe seu chapéu coco de feltro , um beijo em cada uma de suas bochechas e "meus pesames, a partir daqui o caminho vai ser árduo". Eu sei o que está por vir, que a tempestade vai bater a minha porta todas as vezes que eu a vir, que eu o vir, que eu os vir. Sei que depois dos pedidos de desculpa o perdão vai lutar frente a frente com a raiva, depois uma guerrilha com a tentativa de esquecimento, e se sobreviver até aí, vai se debater junto ao rancor para por fim ficar à sos, no meu lar, mesmo sabendo que agora que sua presença é confirmada, é sinal de que não foi coisa boa que ficou pra trás. Mas se vive, e o ciclo é inconfundível, afinal, você e suas expectativas são únicas, e não há mais ninguém para alcançá-las.

♥ por Stephanie Valentine, que perdoa só por que lhe disseram que evita câncer.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Colher de chá.

Mais uma queijo que ficou fora da receita do bolo. Sem explicação mor, ou motivo maior, o desencaixe do contexto em que o próprio se insere. A não identificação com o produto final da junção de todo aquele povo, o bolo. Tenta-se entender porque de tanto povo que se junta pra fazer por fim um bolo, o produto queijo não se enrolar por entre a farinha e o ovo, quem sabe se fantasiar de leite ou fermento, pra ver se tem no mínimo um cabimento. Não tem pé, não tem cabeça, o queijo não entra, e é de exclusão que ele se conforta, olhando da arquibancada a festa de aniversário da menina Ana, que põe com orgulho um pedaço do bolo à boca.


♥ por Stephanie Valentine, que prefere ser mortadela.

sábado, 5 de julho de 2008

Vaaaaaaaaaaalha Coitada!!

Inveja é coisa feia. Já bem diziam. Depreciação é feio. Minha vó há tempos me dizia. Ao triste olhar do senhor Jesus Cristo (isso pra evangélicos) as pessoas estão regredindo, daí se dá minha exclusão social do mundo, por sentir tanto repulsa quanto desprezo pelo que as pessoas estão se tornando. Cada vez mais pessoas mais velhas que eu se mostram com a cabeça menor que a minha, jovens que querem se eternizar adolescentes, e levam isso tão a serio que criam o tititi, a "esculhambação" do negócio, panelinhas, nariz empinado achando que tá na modinha e que quem não tá é quadrado e não sabe nada do assunto, os donos do mundo, típico aborrecente que ainda está descobrindo como se integrar à sociedade e de 6 em 6 meses muda de estilo pra ver qual é, fase de beijar pessoas do outro sexo, pois ainda quer se descobrir, e daí partir prum "o nosso amor pode ser namoro liberal, é legal". Se preocupam em encarar o inimigo e atacar de frente, porque adolescente se irrita por causa dos hormônios, enquanto uma pessoa madura deveria se manter no salto, ao tocar a música que o mundo diz que é legal (só as que dizem que é legal) levantam e dançam a dança da "menina moderninha! (p.s.: pesquisem o video Drag a Gozar, pesquisa de campo sobre o assunto, bote a mão na testa e veja o que o mundo tá se tornando), homens e mulheres de conhecimento restrito do mundo deles, adolescente, como deveria ser um adolescente...mas por não o serem mais, por já ter passado o tempo de ficar de estilo em estilo por já ter passado o tempo de ficar falando dos outros pelas costas em vez de confrontar como adulto, por já ter passado o tempo de querer ser o umbigo do mundo, por já ter passado o tempo de ficar nomeando que gosta do que é cool e que sabe sabe, tudo isso, para um adulto é imaturidade, e essa é uma doença que se alastra a cada dia, talvez culpa de pais sem rédeas da situação, ou pais que perderam o controle dos "adolescentes", ou talvez porque a cabeça é vazia mesmo. É o triste fim de pessoas que sabem o que fazem, de jovens que em vez de brincar de casinha vêem a realidade, e sabem que tá na hora de crescer, de parar de escrever o nome da banda do momento no allstar pra mostrar pro mundo que sabe o que é tendência, de tomar uma postura de gente grande e correr atrás do seu, admitir quando ganhou e quando perdeu, e saber agir com maturidade diante das duas situações, cumprimentar o outro, e sair do complexo de peter pan.

*isto é uma resposta à todas as pessoas que estão na hora de amadurecer e que me esfaquearam, que foram covardes, ou me meteram em histórias com as quais não tenho nada a ver. Quiser eu que não fossem tantas...isso é prova de que o futuro da sociedade será um caos.

**Vejam bem, existe uma linha tênue em ter uma eterna crianças dentro de você e a maturidade.

♥ por Stephanie Valentine, que fez teste pra saber qual sua idade real cujo resultado deu 85.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Inferno Astral.


É coisa de desde pequena. É um gosto, admito eu, meio que peculiar, mas sou assim, eu tenho amor pelo ódio. Minha mãe sempre comentou baixinho pro meu pai "essa menina veio com uma peça do quebra-cabeça errado" ou " menina deixe de macumba". Por mais estranho que pareça, eu amo ódio. Eu gosto das coisas que odeio, das pessoas, dos lugares, das bebidas e tira-gostos que odeio. O contrapeso das coisas que amo, sendo parte desta mesma lista. Não imagino uma vida sem tal sentimento, sem tal amargura, sem o sangue que sobe. O amor não deixa seu coração batendo forte pelo resto da vida, mas o ódio, ahhh ele sim, o sangue sooooooooooooooooooooooobe. Mania de ver coisa boa nas ruins, talvez, mas ao menos sou feliz odiando. ne?