segunda-feira, 27 de julho de 2009

Toi parfume c'est mon vie.


Ah se você simplemente pudesse sentir o teu beijo como eu sinto, você saberia muito bem do que eu estou com sede. Tantos dedos envoltos por tua pele tocam o infinito que eu sou. Percebe o calor? Ah se você sentisse o calor que eu sinto querido amante. Não passaria um segundo de roupa. Como eu tento. Seguro as vontades uma por um, tão eficiente quanto mãos segurando água. Escorre corpo abaixo, exalo o cheiro do "te quero mais que nunca", tanto quanto o teu cheiro cola em mim, me persegue até a hora de dormir para assim provocar meus sonos que sao incansavelmente sobre você. Corrompa meu céu infinito que já não tem mais tempo para sonhar. É só contigo que me torno selvagem, um espírito livre como sempre desejei ser, é somente ncotigo que me torno humana, é só contigo que eu sinto mais além, meu querido amante secreto. Caminhe em minha direção, que o imã me atrai a você mais que a física possa explicar, meu sangue ferve por você mais que a ciência possa explicar, eu me distraio mais que a religião possa explicar. É assim que me levo a acreditar que Deus existe, por existir criatura tal, que mexe com todas as ciências que eu conheço, e ate mesmo as que eu desconheco, tal qual a minha pessoa. Quand on est con, on et con

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Soul.


Meu sexo sempre denunciou minha liberdade, confesso-te hoje que agora desejo estar presa. Basta de liberdade. Não estás a pensar na liberdade errada, está? Veja bem, sempre tive medo de me atar à algo que me faça lembrar o estado de se prender à alguém, fugi de um casamento, de um noivado, de um namora, de um fica até mesmo de uma amizade colorida. Freud uma vez me explicou que provavelmente era culpa do meu pai, conheci três de suas raparigas em um jantar que mamãe fez nos domingos de jogo de futebol. A pobrezinha não sabia, mas eu nunca me enganei quando se levava em consideração o fato de que papai é homem. Aliás, era, que Deus o tenha. Nessa época já tinha minha puberdade e alguns garotos para contar vantagem. Driblava suas paixões por mim, negava a vontade de um grande amor, por mais que fosse isso o que eu mais queria. Por anos a fio minha promiscuidade revelava meu medo, aliás, pavor de criar laços eternos. Fui solitária ao extremo, cheguei a me envolve com um, por carência, e ele, louco por mim. Mas as falhas, defeitos e erros me fizeram desaparecer pucos meses depois. Pensei que era lésbica, pensei que era frígida, pensei que talvez eu fosse do tipo que ficaria pra titia morando com seus dez gatos para por fim morrer engasgada com uma macadâmia e ser encontrada um mês depois devorada pelos mascotes e só encontrada por que um menino de nove anos tentou invadir minha casa como traquinagem para provar aos amigos quão corajoso era. Por fim descobri que minha anti-socialidade para com a versão masculina do ser humano se devia ao medo. De ontem em diante resolvi colocar as mãos ao alto, atirem se for atirar, me abracem se for para me amar. Tirei os cadeados e quero tentar amar de verdade, me prender, a alguém, tentarei.

A Carta


Preste atenção Gustavo,


sei que há muito não lhe escrevo, porém venho por meio destas humildes palavras de desabafo me redimir. Sinto sua falta incansavelmente querido amigo, me perdoe, troque minha ausência por abraços eternos, talvez assim sendo poderás se sentir confortado pela solidão que lhe impus devido ao chá de sumiço que devo ter tomado sem conhecimento em alguma tarde de leitura em um café de esquina. Provavelmente aquele na esquina do meu prédio que apesar do desleixe do lugar denunciado pelas paredes de tons escuros descascadas, e uma ou outra preguiça dos atendentes, faz o capuccino que é do meu gosto. O chá que devem ter me oferecido por conta da casa por certo era de sumiço, deduzo que tenha sido por vingança daquela nossa visita, "querem nos destruir Gustavo" dizia eu repetidamente, hahaha, bons tempos.

Apesar da vida monótona acabo por ter algumas anedotas do dia-a-dia pra compartilhar, Gustavo? Tá lendo? Você sempre devaga na leitura, melhor lhe chamar a atenção vez ou outra.

Ah querido amigo, lhe conheço muito bem! Sei do teu desejo de se tornar presidente da república, procede? Até hoje não é? Você sempre foi um espírito livre, igual a mim. Talvez por isso que todos os rapazes que tive lhe tinham um ciúme incontrolável, tinham total ciência de que erámos nós os incontroláveis. (Até tinham razão de certa maneira, sabiam de nossos beijos às entocas, mas não sabiam que apesar disso nunca levamos pouco mais adiante. Talvez receio teu, talvez medo meu, mas nunca negamos nossa quimica não é?) Num estalar de dedos parávamos em Roraima, em um piscar de olhos, Mato Grosso do Sul. Boas viagens, entoados pelas canções de estrada "meu limão meu limoeiro, meu pé de jacaranga!", você não é nem um pouco afinado querido, saiba desde já, palavra de uma velha amiga.

Me recordo cena por cena de nossas idas às boates noturnas, você me induziu aos meus primeiros porres e ressacas, e eu lhe induzi às danças que no dia seguinte batiam como vermelhidões nas bochechas devido á lembrança dos movimentos desengonçados que fingiamos ser passos modernos ao som das batidas das caixas de som, hahaha, nossa cumplicidade sempre convenceu os outros que as mais puras histórias inventadas eram verdades. "Velhos parceiro de crime" dizia o negão da bodega. Lembra-se dele Gustavo? Sempre nos cedia um caldo de galinha nas madrugadas enquanto distraiamos-no com nossos contos das ultimas trapalhadas. Ainda ecoa em meus ouvidos aquela gargalhada alta e musical que ele soltava aos quatro ventos.

Acabou-me o espaço da escrita, e não consegui escrever metade de nossas memórias, muito menos minhas novas anedotas, considere isso uma brecha para lhe escrever muito em breve.

Sei que você já partiu Gustavo, e sinto muito em dizer que não estive ao teu lado nos últimos tempos. Sinto a dor no peito de não poder receber tua respostas nem sentir teu abraço torto que sempre me dava. Mas saiba, sempre receberás palavras minhas, nunca é tarde para recuperar o tempo perdido. Que Deus esteja aí em cima a sua companhia lhe guiando.


Um beijo, um abraço e uma cachaça, como sempre brincávamos.


Sua velha amiga,


Elis.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quem e voce? Que eu nao sei evitar, que eu nao sei desistir. Teu gingado me leva pra la, e eu so me encanto com seu todo inteiro, e todo detalhe pequeno, cada parte me encanta, mesmo nao podendo. E la se vai minha paz, isso nao se faz. Por que toda mulher quer um rapaz que sabe desse leva e traz de amor. E todo rapaz quer, uma mulher que lhe quer com louvor.
Se nao puder, me leve como qualquer mulher, eu aceito a condicao de nao ter mais um coracao.
Mas eu nao vou deistir de tentar te convencer. Voce samba como ja sambei, voce ama como ja amei, entao deixe todo o seu mundo guardado na minha mao. Nao quero te confundir com toda a minha timidez, perdoe o que eu nao sei, mas o que eu sei e que vou te convencer.