sábado, 28 de março de 2009

dot.

It's here, by the side of my window that I hear the sounds of half past midnight, and I can't help but wonder all the world that's in flames in this saturday night. The laughs of drunk people, the musician playin sweet melodies, the dj dancing by the most recent music that the underground have given birth. Plenty of life passing right under my window, young men and women bouncing by. I'm only twenty one, and I have none. The emptyness does not attract me, I am nothing like them, altough last night I had pretend I was, like every other silly nights. It's a line, a thin line. And then it's gone.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Terra dos sonhos.

É uma terça-feira falsa. Mentirosa. Inacreditavel. Só mais um pesadelo de qual se deseja acordar. Apesar dos muitos amores no coração, todos bem encaminhados. Apesar de um sonho vivenciado no domingo passado. Apesar das constatações de amizades de bem e perfeitas. Olhando por esse angulo nada parece estar perdido.
Mas então porque parece estar?
O futuro, tão desejado cada vez mais distante. Novamente, um pesadelo de qual se deseja acordar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Silencio.


Ela está apaixonada. Disseram. E de repente tudo mudou. O rasgar da seda de meses atrás agora é compreendido. "Ah então era essa a confusão toda do dia do jantar." Pensou ela com seus botões. Largou o prato em cima da mesa e foi pra janela, se jogar pra fora do mundo nervoso em que ela se inseria. Da escuridão que se via janela afora não se via mais sombra. O claro que brilhou em seu olhar após um simples salto para fora da casa negra a aflorou. Pintou o cabelo, trocou as roupas, mudou as fotos vazias dos retratos vazios. Estendeu a roupa nova, acariciou as fotos novas, observou a nova cor do cabelo no espelho. É paixão?
É Claro...
a nova cor do quarto, claro. Disse a uma amiga no telefone.
E daí que seu coração novamente bateu.
E a cada encontro, com a paixão, o coração batia mais, e mais, e mais...
Ah, agora ela assume, a paixão, claro.
E na beira da cama escreve cartas, frases, palavras, e espera, espera, espera.
Foi numa só noite. Foi bom. Ele lhe prometeu, muitas noites. Boas.
Mas agora espera. O tempo passar. É paixonite, passa. Alguns disseram.

Olho pro outro lado da rua, e a paixonite passa.
Passeia os dedos no cabelo pra me enviar seu cheiro, em vão, pois seu perfume já havia me penetrado muito antes de ele me ver, tolo, mal sabe que sei toda vez que chega. Ou será que já lhe disse alguma vez? Não lembro. É impossível se lembrar de sonhos. Cada encontro é sonho. Mas tento decorar cada fala, cada gesto, cada traço de cada encontro.
O ardido. O vício.
Quero sentir, tudo, de novo.
O cheiro mais próximo. Eléctrico.
As vezes eu te cheiro.
As vezes você me cheira.
É vicio.
O leve toque pela cintura que arrepia cada centímetro da minha pele. Você sabe que faz isso comigo. Contorna meu pescoço com o dedo, lentamente, suave, desce, sobe, acaricia com as costas da mão, e depois com o dedo novamente.
Me provoca, de propósito.
Eletrico.
O corredor que se silencia. Em cada encontro. Em cada duelo nosso. Meu brigando com o seu. O olho. O teu. Quem passa sente, o duelo.
Você me puxa, eu rato em boca de cobra, só sei ceder, inerte em sua boca, derramada, dengosa, mole, quente, e você sente. Eu luto, me desvencilho, e em um aperto só você me envolve novamente, eu já entregue, cordeiro.
E você sabe. Mas te confundo como qualquer mulher faz quando sabe que caiu na armadilha.
Te acaricio, te arranho.
dissemos adeus com palavras, morri milhões de vezes.
E eu voltei pro preto. até amanha, claro, meu querido. Num encontro, eu, voce, e a paixao silenciosa.