sábado, 27 de setembro de 2008

Que Direito Você tem?

Quem lhe deu a chave? Minha intimidade? Meu quarto, minha sala ou meu banheiro? Talvez a foto do meu àlbum lhe fez acreditar. Você seja homem, você seja mulher, saiba que não lhe dei nada, isso é o que você no mínimo quer. Entrar no meu pessoal, no meu íntimo, ler verdades cuspidas e acreditar que me sabe. Acreditar que você sou eu, ou que alguém é você, sem ao menos entrar na realidade. Me definir é o primeiro erro que você dá no passo que você dá. Pois quem me conhece sabe que isso não acontece, que ninguém se conhece, que o fruto de nossas magoas são nossas mutações constantes. Talvez por descrepância. Talvez por ainda crescer. Quando você me conhecer, já serei outra mulher.

♥ por Stephanie Valentine, que prefere ser essa metarmofose ambulante.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Bastidores.

Nem tudo é luxo aqui por de trás. Trabalho até tantas horas da noite enquanto se escuta na sala do lado "strawberry fields forever" tocando na matéria de econômia que você editou, e tudo ao vivo!!! Correria correria com as meninas da Cika que trazem as edições mais prazerosas, sem contar a Cris produtora de moda mais fofa do mundo, os vt's do Fabinho que dão um trabalho só mas adooooooro (a da madonna truou!), bandas tocando de tarde com a Isabel curtindo sentadinha na poltrona de apresentadora, Aislan cansaaaaado, Richell viajando, 3 Rapha's pras fofocas, Romário atrás do coelho branco, se ele já não for o próprio...comerciais...matérias...teaseres...estúdio...BG's!!! QUERO BG's!!! Enfim...em breve postarei algumas matérias do Viva Fortaleza, e quede tempo pra isso? Nem reclamo, amo muito todos vocês, amo muito tudo isso. I LOVE MY FUCKING JOB MAN!

♥ por Stephanie Valentine, que às vezes quer seguir carreira de taxista.
diquinha: http://vivafortaleza.wordpress.com/ (os contos do Richell, prévias do meu árduo trabalho)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

As aves que lá gorjeam.


Cultivo dentro de mim um jardim reverso. O que é belo para mim é o inverso para os outros.
Não sou dessa sociedade, não participo dessa geração, consumo o que posso, aprendo o que eu quero, rejeito os que não quero, quero tudo o que consumo.
Amo a flor do meu jardim reverso, as árvores que ninguém mais partilha, a grama que somente eu compreendo, sem verde, rosa, o qualquer outra cor comum ao olhar comum humano;

Todos esses olhares que de nada servem, que pra nada nasceram, que utilidade estes olhares tem?

Nenhum.
Acreditam sonham, pintam de cor melancolias ignoradas. Eu grito, dramatizo, escandalizo, escancaro, por isso que em lugar algum eu cabo.

Necessidade alguma que me faz crer.

O que pra você é bonito, pra mim é perverso.

E o que vejo eu, ninguém mais vê.
E não há regresso, se há marginalização, se você opta pelo caminho árduo, se você vê além do que se vê, se você entende manipulação e manipula o que os outros entendem.

Alguns me falam sobre verdades que pouco tempo depois se tornam mentiras, delas mesmas, elas mesmas se tronam mentiras.

Fotos e retratos no balanço do jardim, fragilizados pelo tempo, o vento e o sol que simbolizam fertilidade, fotos e retratos daqueles que nem se encontra mais, de quem nem se gosta mais, de quem subverte e se cria aversão.

E esse meu olhar que sabe as mentiras por trás destas fotos e daquelas, sabe o que é obsoleto, percebe falsidade em alguns dos sorrisos pra sempre estampados num pedaço de papel, conheceu mentiras que os outros do mesmo retrato nem fazem idéias, e somente você conhece.

E deita-se na grama que só você entende, triste pela vingança silenciosa maliciosa que só você sabe, imaginando: quem sabe um dia...um dia tudo virá à tona. Um dia você sabe.


♥ por Stephanie Valentine, que sabe que as aves que aqui gorjeam, na verdade gorjeam igual a lá.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Amarelinha.



Eu gosto muito! E pior de tudo que nem tenho vergonha disso, não me sinto menos madura, nem mais infantil, é parte de quem sou. Sinto sim frio na barriga quando chega a nova Capricho pelo correio (é, acho que minha mãe tava meio atrasada quando me deu de surpresa a assinatura.), não sinto remorso de gastar metade do meu salário suado num playstation e acessórios e passar a madrugada jogando, e amo mais ainda ficar me arrastando no chão brincando com minha gatinha Holly Wood (eu gosto de nomes estranhos e também em homenagem à uma personagem que gosto muito). Coisa de criança? Adolescente? Jovem Adulto? Segundo o escritor Antoine Sainte-Expuéry, do famoso Petite Prince, a lástima maior é crescer e se esquecer de como se era feliz vendo tudo como se fosse pela primeira vez. Sempre fui surpreendida no meu cotidiano, às vezes olho pro céu comum, aquele que está lá todo santo dia, e acabo perdendo o fôlego, impressionada "como pode ser, o que será, que cor!", e o triste é que os que se esqueceram de como é essa sensação não conseguem enxergar nada além de loucura, sua....não do céu. Desenvolver esse lado "criança" é o que torna cada dia diferente, especial, se alegrar com pequenas coisas e se surpreender com as grandes, que talvez pelo costume ou cotidiano não são mais tão grandes. Mas a sensibilidade de grandes artistas veio daí, é você enxergar além do azul do céu existe um mundo infinito e uma escuridão, o vácuo, outros mundos, e não só a cor azul aquarelável que algum dia pintaram ali para nós.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O prazer é todo meu.


O prazer é todo meu. E o seu? Senntando-se num banco de medeirinhas atravessadas de uma tarde acompanhada. A falta de timidez que outrora seria evidente em momentos como esses, sozinha. Se reflete anos depois de tantas bochechas avermelhadas e esquentadas, o porque de tudo aquilo. Em conversas jogadas fora em companhia de amizade de valor se chega na conclusão que tudo foi besteira. Sentar numa mesa de bar e degustar uma bebida gelada sozinha, ler um livro num parque recostada numa árvore chapéu de sol sozinha, almoçar em um restaurante de bairro ao ouvir canções que relembram momentos bons sozinha. Entre tantas outras coisas que se pode realizar sozinha. Se reflete nessas conversas, e percemos todos que a felicidade só é possível quando se faz tudo isso feliz, por escolha de estar só, por se amar demais, e amar a própria companhia. É bom uma vez na vida, por escolha própria, se convidar pra sair, se convidar pra ver televisão antes de dormir, sozinha...e feliz.

♥ por Stephanie Valentine, que se conheceu num barzinho do lado de casa e de tanto que se apaixonou resolveu se casar consigo mesma dois meses depois.

OBA!!

Entre a Costura e a Cultura
Dia 20, sábado, 15h às 18h30

Para esta tarde de sábado, acompanhados por um professor de Antropologia da Moda e por uma estilista, visitaremos alguns pontos da cidade estreitamente vinculados com o vestir e suas representações. Do Beco da Poeira, onde a moda de grifes famosas se vulgariza quase instantaneamente em cópias consumidas com avidez por camadas populares, ao ateliê, onde a cultura popular é re-simbolizada e ganha valor comercial; da relação entre os indivíduos e os objetos às relações sociais mediadas pelos produtos da moda; dos elementos utilizados na confecção da peça ao endereço do ponto de venda, investigaremos como botões e linhas, símbolos e representações se empregam na costura das relações sociais da cidade. 210min.
OBA!!

You Got Me Begging You For Mercy.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As Time Goes By...Love Kills


You must remember this, a kiss is just a kiss, a smile is just a smile. Um amor não é apenas um amor, o único que não é um apenas. Se luta para ganhar de outros um único amor. Se vinga de quem roubou-o de ti, paga-se na mesma moeda, doce, mesmo que ela nunca saiba o que se passou pelas suas costas, no dia que você se tornou amante do homem da amante. Mas você muito mais que amante, pois é a luta que te torna mais, de retomar um amor roubado, roubando-no novamente pra ti. Dores amarguradas, mas se luta também para o amor continuar forte. E anda com pernas largas, abraça de braços fortes, esse tal de amor. E então o tempo passa, tudo limpo, menos os pratos do jantar à luz de velas do dia anterior, menos o tecido que protegeu o vestido da grama no pic-nic, os cabelos que ainda exalam maresia do pôr-de-sol na praia semi-deserta da cidade longíqua. É tudo poético ainda, é tudo dramático ainda, é tudo uma brincadeiro de quente, morno ou frio...ainda. Mas todos nos olham, nos desejam, nos invejam. É loucura isso tudo, é doentio, psicótico, agressivo, foda...seja qual for a palavra que nos jogam e apontam, a gente sabe que é disso que o nosso amor é feito, que o normal nos entedia, que o meu soco e o teu tapa é o que nos prende, que nossas brigas tornam tudo mais interessante. E por essa razão que todos os outros que passaram pela sua vida, e pela minha vida não nos fizeram ficar, tédio, cópias, desinteressantes. Todos sabem que eu e você é um só amor, único, original, e por isso que mais que tentem, por mais que homens me queiram e mulheres lhe tentem ninguém nos vence.
♥ por Stephanie Valentine, que toma pílulas para controlar seu humor, que na verdade não adiantam de nada.

sábado, 13 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Semblante.

Minha felicidade guardade só pra mim, especialmente pra mim. Na minha estante no meio das cartas de amor carimbadas pelo correio. As fotos que guardaram sorrisos que até hoje estampam minha pele, o das meninas, o do menino. Ás vezes aparece uma onda de calor pintando de sépia o início e o fim do dia, como um velho filme super 8 que traz cenas felizes de familia. Satisfação de tudo que acontece. Fico imaginando o porque da minha sorte, porque será que tudo que sonho, almejo e desejo cai como uma luva, bate na minha porta. Talvez pela razão que acredito ser a mais verdadeira, o fato de eu sonhar alto e acreditar que é pra ser aquilo, e o aquilo se torna verdade. Consegui tudo que eu quis, tenho ao meu lado todos que eu quero. Talvez essa a razão de muitos quererem me derrubar. Mas descobri meu escudo e empunhei minha espada, sou forte, sou pedra, sou confiante e por isso nunca ninguém me venceu. Talvez pela razão de que a vida nunca tem fim pra saber quem venceu ou riu no final. Mas cada batalha eu luto com o coração, e minha felicidade que em dias de sépia me bate é meu braço direito, acredito fielmente, em mim, em você, acredito em meus amores, as meninas, o menino, em mim.