sábado, 27 de março de 2010

Roubando a frase: Mind The Gap

para fafinha e nanime, que sempre me dá luzes nos fins dos tunéis mais infinitos sem me julgar, obrigada por ontem ^_^

Nos dias em que mais estamos pessimistas tudo parece péssimo, obviamente. E são nesses dias que vemos quão forte devemos ser, o quanto é importante construirmos nós mesmos para aguentar baques e continuar de pés sozinhos, sem a ajuda de ninguém, por que no fim não há ajuda nesse mundo que nos livra de nossos temores e fraquezas. Não há palavras nesse mundo que nos conforte o suficiente, não há frases de sabedoria com as quais concordamos do fundo dos nossos corações diante de uma facada. O que há? Esperança e tempo. A dobradinha milagrosa que traz pessoas valiosas em nossas vidas depois que superamos o fato de estarmos sozinhos nesse mundo, que traz perspectivas para problemas que foderam com nossa fé de que o mundo é lindo e maravilhoso, nos traz um caderninho com a lista de tudo o que fizemos de errado e quem são as pessoas erradas para acertar mais lá na frente.
Nos dias em que estamos pessimistas tudo desaba, e o mundo lá fora continua suas vidas, seus pais continuam com suas dívidas, seus amigos com suas baladas para esquecer seus próprios conflitos, seus namorados e namoradas preocupados com seu futuro e o que fazer para mante-lo em foco. Apoio lhe é dado da maneira que cada um tenta, mas no fim das contas todo o mundo lá fora também está sozinho e quer voltar para suas vidas para sofrer suas próprias lamentações no lugar de ouvir as suas. Isso é humano. Desumano é quem não lhe cede a mão quando se precisa, quem lhe dá pontadas quando você está triste ou quem lhe nega companhia. Mesmo sendo erros grotescos, são erros, e a essência humana é estar errado.
O que podemos fazer para sermos pessoas melhores?
Não dizer que tudo vai ficar bem, mas que vamos nos tornar mais sábios. Oferecer um ombro para se chorar, mesmo que as lágrimas sejam por um problema mínimo (se você está chorando é porque não é mínimo, só que as pessoas nunca pensam nisso).
E por mais que você faça isso, e todos viram as costas quando o quadro se reverte, continue tentando, por mais difícil que esses dias pessimistas sejam, por mais que a desolação se agrave por você tentar se levantar no escuro e estar sozinho para fazer isso, por mais que o futuro melhor pareça distante, por mais que você esteja pouco se importando com o aprendizado que isso lhe trará, continue dando o melhor de si para as pessoas por que é somente dessa maneira que você pode dizer que ao menos existe uma pessoa no mundo inteiro que oferece a mão para a outra num dia pessimista, por mais que essa pessoa seja você, assim sendo, levando-se em consideração que as pessoas que temos mais próximos são as que tem os mesmos valores, você conseguirá manter mais próximo pessoas com essa mesma mão estendida. A espera é longa, mind the gap por que é aí que você vê quem é igual a você.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Feeling kinda obsessive these days, can't even write a whole frase.
So unfair to think this hole's supposed to be filled by someone else, ain't it selfish?
Eating book for lunch, sucking up movies for dinner, masturbating the guitar at night, the filter to explode hard feelings and sour times that should be swifted away, never to be found again.
It beats you up every day, and you wake up every day. Get along with the flow, hit the bottom and turn your back. I don't want it I don't want it, that's what your friends hear you shoutting at the top of your lungs. It's a crazy house, an ungratefull world that's new born and already doomed.
You shake your hands, shake your head, wash your back and hope to be okay. It is a tough lesson, every now and then you throw yoursekf away and begin from scratch, it's a God game to create your whole being, at the same time you are every one else, and it is much easier playing that way.
I love you so. I want you so. Every day sentence, every day foolish.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Textículo.

Mais ainda que feliz, felizmente perplexa.

The Golden Ribbon.



He tried to reach her but the bus had already started its engines and was in departure process. He put his hand inside his coats pocket and there it was, safe and still, it was right there for him to touch it. It was a lock of her hair, black and cold, 38 wisps; he had counted it countless times. Whenever he was sitting on the beach, whenever he was reading a romance, whenever there was a kissing farewell scene on the movies he watched. Saying goodbye to his feeling was out of question, he had the prove of his love inside his pocket wrapped with a golden ribbon, so it could have this perfect contrast with the black and cold 38 wisps. But again, he never knew what love was, so he let love go away.