quinta-feira, 17 de abril de 2008

MY ART BITCH.





Leonard Cohen after world

Blergh!


Meninas e garotas de todo o mundo perdendo o controle, ninguém sabe porque é no aconchego do seu lar. Estereótipo, biotipo, estipulatipo (eu sei, é uma palavra inventada, que principalmente vem ao caso). Quem não segue o padrão tá fora de linha. FORA, eu disse, FORA. Alisemos cabelos, vomitemos gordura, estiquemos a coluna pros 1,70 de altura, alise o cabelo cacheado, ou no máximo ondulado, crespo, liso mas sem graça, aliiiiiiiise. Deixe moreno pra ser a inteligente misteriosa, ou desbota pra loiro pra ser gostosa vulgar, ate mesmo o ruivo cai bem pra ser tiazona de volta na área. Agora vomitem bulêmicas, solta o garfo anoréxicas, malha neurótica MALHA. Tá esquelética, alta de cabelo liso? DENTRO, voltem todas agora, DEEEEEEENTRO. É sim! É assim as regras do clube e você deve seguir para poder se achar bonita (para os padrões comuns), se, eu repito, SE você deixar se levar por esse jogo. Eu vejo meninas de corpos fantásticos obsessivas para emagrecer, meninas de geração sem carne, e não por serem vegetarianas. Vejo negras que em vez de aceitar aquele afro que acho maravilhoso de lindo alisando prum liso sem graça. Um contraste muito grande! Contraste como o de uma professora que eu tive, onde ela era acima do peso, mas ela se sentia tão bem consigo mesma que eu a invejava de tão linda que a achava, e não era só eu. Contraste com tantas pessoas que atraem uma luz de beleza por se acharem bonitas mesmo sem estar no padrão, e de forma interessante, se acham até mais felizes por não terem um nariz afilado, ou um olho claro, ou um bundão de morrer, pois se definem como a beleza incomum. E por incrível que pareça, quem tem uma beleza incomum, ou exótico, ou seja como for, se destacam muito mais, por serem algo novo, não aquela monotonia.
É invitável você desejar levantar uma pontinha do nariz, ou ter um pouco mais de peito, ou seja lá o que Deus errou contigo no seu ponto de vista, mas o legal é você não fazer isso motivo de se achar menos.

(em homenagem á uma prima minha que está sofrendo de anorexia, orgulhe-se, pin-ups eram gordinhas ;* )
(P.s.: queridos leitores, chega de posts de boa causa, voltarei a falar besteira)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mesmo que seja eu.

E então vem as memórias e pensamentos de quantos lugares você chamou de lar, de quantos estranhos tu chamastes de amigo (amigos descartavéis também contam na somatória). Lembranças daquele único cantinho que você sentiu a vida fluir, que você sentiu os sorrisos serem direcionados á você sem falsidade alguma, where everyone knows your name. I should truly take this text and tell a story in english for am I an proud american. Proud of a country thats not 100% in my blood but is where I truly love. Ou yo puedo continuar en espanhol pois vivi en Purto Rico e es un cantito lleno de alegrias que puedo me recordar, con chicos e niñas que me mostraram outra maneira de mirar el mundo. Je vpudrai ecrive en françaos mais je ne vive pas en Françe, non plus connais.
Há tantos lugares por qual você passa na vida que você se perde na fantasia de cada uma. Você se divide nas histórias que se cria na sua cabeça de como seria viver o resto da vida em cada canto. E é só pisando lá que você sabe, sente a energia, se conecta, e é aí que sente-se aquele desejo inquietante de sentar naquele banquinho daquele parque e ficar lá pra sempre, só observando as pessoas bonitas passando, no outono, inverno, primavera e verão. Acordar numa cidade educada, onde nunca dorme, onde cada cantinho tem algo fascinante para se descobrir, cada um tem uma história de cinema pra contar, cada qual em sua vida, sem se preocupar se o outro está solteiro ou se ainda está com aquele crápula.


Tenho uma visão muito crítica em reação á vocês brasileiros, crítica meeeeeeeeeeesmo. O mundo é fantástico, mas ninguém quer saber do seu próprio jardim. Ninguém aprecia as maravilhas deste país, ninguém bate no peito e diz o quanto o Brasil é maravilhoso e que iria até o fim por ele, ninguém deixa de jogar um papel de bala no chão, ou recrimina quem o faz para assim proteger sua pátria. Ninguém escuta o hino e bota a mão no peito olhando a bandeira e canta suas palavras desejando e fazendo algo para que essa terra tão bonita seja um lugar melhor, não torna-lo perfeito mas fazer sua parte, vestir a camisa, não só na copa. Envergonhem-se.
Estou aqui na defesa dos EUA, por que o amo, tanto quanto amo meu segundo país Brasil (que acho uma terra maravilhosa, mas que acho que ela merece um povo mais dedicado), vou defende-lo diante de algumas críticas que muito ouvi ao longo dos meus anos na terra brasilis:
1- "os americanos são burros, não sabem qual é a capital do Brasil"
e? e daí? Alguem sabe qual é a capital do Congo? Qual é! Tá no war, você conhece! Não? Então isso quer dizer qu os brasileiros são burros? simplesmente se o mundo não conhece mais a fundo sobre o Brasil é porque ninguem faz que o país seja conhecido por merecer. a publicidade brasileira é a 2 melhor do mundo e ninguem faz uma publicidade boa do próprio país (qual é! filmes de traficantes e cangaço já sabemos que o Brasil sabe fazer o que mais?)
2- "os americanos são alienados, babacas, etc."
tá! podem ser! mas eles continuam ser os número 1, porque defendem o país, sabendo o porque ou não, seja numa guerra seja brigando com um moleque que acaba de jogar um papel de bala na rua, eles prezam pelo que é deles.
3- "ah, mas é fácil roubando dos outros..."
bem, pelo menos eles roubam dos outros, e não do próprio país, Brasil.
Tá, agredindo vocês, ENTÃO não batam no peito e gritem Brasil uma vez a quatro anos. Acordem e em vez de passar o dia falando "ahh mas esse povo é muito feio, ahh essse povo é mal educado, ahh nao adianta nada ajudar" ao menos briguem com o proximo moleque que jogar o papel na rua que você já vai tar fazendo muita coisa. O Brasil é lindo, não se acostumem com ele, não tornem-no normal, tornem-no fantástico.

domingo, 13 de abril de 2008

L.O.V.E


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Mar de Rosas.

Abre a janela, deixa o dia entrar. Segure-se em mim, e vamos entrar nesse mundo. Sem vendas nem nada, de peito aberto pra luz e vamos deixar nossas cruzes de lado, que os ombros se cansaram de carregar. Aproveitaremos, e você me trouxe prum novo mundo agora. Não chore, nem por alegria nem por tristeza, eu choro de alegria, e muita. Por que hoje foi o ideal, e você sempre foi o meu dia e meu ideal. Esquecerei a escuridão, hoje estou feliz, e hoje a felicidade será eterna. E tudo o que precisamos foi deixar os medos e abraçar a causa do óculos cor-de-rosa. Ás vezes as coisas são simples demais, até quando você me olha por entre os lençois e pergunta se vamos tentar um recomeço. De novo. Mas nunca que um amor se renovou tanto na história, e sempre que acontece é o mais belo. É o desejo do puro, a odisséia pro interior, se conhecer, lhe conhecer, nos conhecer. é árduo, verdades não são fáceis, muito menos as mentiras. Mas quem se aliança se costura de corpo e principalmente de alma. Você abriu uma porta nova pra mim hoje, e hoje a felicidade será eterna.

domingo, 6 de abril de 2008

Finjo Que Não.

Quem Sabe Um Dia Ainda Vou Gostar de Você, e Você Vai Gostar de Mim. [parte 01]

Flashes do ano anterior que passam diante dos olhos como quem não quer nada. O dia em que você se sentou na minha mesa, me ofereceu um gole do seu copo e em seguida um gole do seu beijo, conversa vai e conversa vem, como quem não quer nada. Aperto de mão, aperto de mãos, agora juntas. Meu nome seu nome, risos e sorrisos, daqueles com segundas intenções, que acabaram se tornando segundas atenções, e depois primeira. O primeiro da minha lista, de várias coisas, lista de coisas que amo, lista de coisas que não vivo sem, lista de três coisas que eu levaria pruma ilha deserta. Desertou. Você. Eu nem liguei, nem amava ainda, nem sabia o que era amar, só tinha uma ideia básica, um mais ou menos. Desertei. Eu. Vi o mundo lá fora, e muitas outras coisas. E a cola grudou o que deveria ser. Tudo bonito novamente. Parece que foi uma rápida cena fora do contexto. Mas o passado agride o presente. Os fatos são provas que se deve passar. Mas se luta, luta até o fim, sem desertar dessa vez. Desertou, desistiu, jogou o pano. E depois, como ficou, uma triste valsa, uma dança infeliz, uma luta sem forças. Forças que me faltam. De que adianta lutar depois de tantas batalhas perdidas? Nada, de nada adianta. Três chances jogadas foras. E a quarta não mais existe. Fim de jogo.

Quem Sabe Um Dia Ainda Vou Gostar de Você, e Você Vai Gostar de Mim.

Num dia qualquer, sem pé nem cabeça, chegou o começo ou chegou o fim, isso depende do ponto de vista de cada um dos expectadores que assistem de camarote a novela da vida alheia, a divisão de cama, o copo quebrado. A cabeça de cabeça pra baixo, sem saber que pensamentos seguir. Se vai ou fica, se fica e sai. Mas não sai nem fica em casa, entrelinhas é o lugar ideal num dia desses. As mãos que já não tem mais lugar, não sabe se passeia pelo rosto ou se vai caminhar em outro corpo. E cada parte desse corpo treme e se cobre de melancolia por causa do frio, aliás é culpa desse frio, todo esse tormento debaixo da chuva frígida. Geladeira aberta pra gelar o coração apagado. Fogão aceso pra aquecer a distância que não diminui mais. O prato que se comeu. Os retratos que agora são apenas marcas e buracos nas paredes da casa inteira, as lembranças que são agora apenas águas turvas, o piano empoeirado que nunca mais cantou aquela canção que fez tudo começar. O público chora diante da tragi-comédia, sem conseguir imaginar um final sem dor, sem conseguir acreditar como que tudo foi desabar, porque que o homicídio seria a única solução. Um tiro certeiro, ou uma flechada do cupido. Novas portas para se abrirem, energia a mais que já não será mais sugada pela escuridão. Fade out, letreiros de Fim.

sábado, 5 de abril de 2008

O Teto, O Telhado, O Chão.

Com um pouco de qualquer coisa a casa cai. Um pouco de mentira, um pouco de toque alheio, um pouco de verdade, e até um pouco do pé em cima do sofá e o tênis em cima do carpete. A casa cai, e isso é fato. Nada dura pra sempre, e o que pode durar pra sempre não ilude, porque como já disseram, o pra sempre sempre acaba. É difícil o equilíbrio, entre acreditar que dure até o fim da vida enquanto se prepara pro fim que é inevitável. Um dia se enjoa do beijo, um dia se perturba com o ronco, um dia se cansa dos pratos na pia. E é nesse dia que a casa cai, a gota d'água que destrói o teto e assim todo o resto vem abaixo em cima de sua cabeça. Ás vezes no sentido figurado, ás vezes não. Mas nada vai mudar o que aconteceu, nem o vento, nem a chuva, nem o sol que desbota fotos e cabelos. Guarde as fotos, guarde as mechas de cabelo, não devolva os presentes, não peça de volta os presentes. Compre lençóis a mais, descanse durante um tempo, vá ao supermercado, peça pra viagem. O mundo traz de volta o que rodou há muito tempo, pode durar um semana, pode durar 365 dias, mesmo que na volta não dure nem mais um dia, apenas confie nos momentos que se vive, nos beijos que se troca, nas cartas que se mandam, pra que no dia que tudo vá desabar você saiba que lutou pra que esse dia demorasse á chegar, e que no dia que se passar o abuso o amor volte novamente, e que se voltar seja novamente eterno enquanto dure.
Talvez seja só a sensibilização do LH cover.

terça-feira, 1 de abril de 2008