quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Nem demorou...

preu falar : "não disse?!"

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Sonhos de Uma Noite de Verão.


Você acorda, titubeia de um lado pro outro. Escova o bafo. Penteia os nós. Arruma os trapos. E desmancha a cama mal-feita. Bem feito pra todos. Um corpo quente do lado. Gostoso de ter. Até onde vai a tenue linha entre o sonho e realidade. Até onde se mantém o sonho. Se imagina as possibilidades. Se imagina se algo vai ser tão bom assim pra sempre. Se imagina se terá algo tão bom assim de novo. E a única coisa que se pede é pra não parar quando se pede pra parar. Esperneia de manhã. Aconchego á tarde. E sorrisos de noite. A realidade distorcida e o sonho claro em tons de cinza. Tudo é difícil de entender. Ao acordar não se sabe se você é alguém que sonhou ser uma borboleta, ou se é uma borboleta que está sonhando ser gente. Descrente de que o dia de hoje irá ser em vez de não ser. Boa sorte é o que se diz a cada sonho real. Sorte boa se ela for realmente real.





"Quando penso com cuidado no assunto, não encontro uma única característica capaz de marcar a diferença entre o estado acordado e o sonho. Tanto eles se parecem, que fico completamente perplexo e não sei se estou sonhando neste momento." Descartes

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Perdas e danos.

É simples. A vida. Construa seu lar que o vento irá derrubar. Cultive o amor que outro irá roubar. Reforce amizades que irão te virar as costas. Pinte de rosa o que de noite fica preto. Vista uma blusa que o suor irá rasgar. Escreva memórias que ao morrer não irão recordar. Faça o sexo que um dia não terás. Crie seus filhos que um dia irão partir. Beba da água que um dia irá acabar. Aproveite os dias que um dia irá te enjoar. Levante depois de uma pedrada que um dia não levantarás. Construa seu lar que o vento irá derrubar.

Ah Se Eu Soubesse.


Hei de saber o porque de tantas coisas. O porque do crepitar da madeira, ao cheiro de doce da torta de maçã. O porque me deixaste, o porque voltaste. Saber que ilusões e desilusões são lições duras para se aprender com dores e escuridão. Saberei um dia o que me incomoda na alma, o que deixa meu olhar sem vida, o que deixa meu sorriso sem luz e o que me incomoda no sono. Entenderei porque depois da vida vem a morte, e porque sentimos o gosto da morte pelas esquinas da vida. Gosto de terra batida num cafezal, com chicotadas de cizal, laçado como boi e atirada no chão. O porque me traíste, o porque me amaste. Porque o vento que entortou a flor passou também por nosso lar. Porque foste minha amiga depois de tantas falhas. Porque quis minha mão depois de maltratar meu coração. Hei de saber porque não supero tudo, porque não esqueço fácil, porque amarguras me diluem lágrimas, porque volto com um estalar de dedos, porque tenho medos, porque tenho choros incuráveis sem motivos plausíveis. Há de se compreender aos poucos, com curvas dominando o rosto, que é isso que temos que aguentar. Árduo e sujo. Coração partido com partidas de amigos, amores e familiares. Que a condição humana é sofrer e chorar, e que alegrias não são nada além de pesares esquecidos.


"Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver."

Cora Coralina

Donzela é?

Eu já mencionei que sou de câncer?

A Mulher de Câncer.

Nenhuma mulher consegue ser mais apaixonada, romântica e devotada ao parceiro do que a canceriana!

Ela sempre estará presente para sufoca-lo com seus beijos apaixonados ou envolve-lo em um abraço quente e gostoso! Carinho e atençăo nunca săo poucos quando se trata de agradar seu amor. Nos dias de frio ela cobrirá suas pernas com um cobertor bem grosso e se deitara ao seu lado para assistirem televisăo. Quando sentir que seu companheiro esta triste, fará de tudo para agrada-lo e năo faltarăo palavras de incentivo e encorajamento. Poucas săo as mulheres deste signo que costumam reclamar dos maridos ou namorados. Năo que elas achem que săo perfeitos ou que sejam cegas para seus defeitos! Elas simplesmente preferem guardar os defeitos dentro de quatro paredes e exaltar suas qualidades.
Se ela começar a criticar seu parceiro é porque está muito magoada e ferida.

Quando estăo apaixonadas, as mulheres de câncer costumam falar de seus amados a maior parte do tempo.

Há duas maneiras distintas pelas quais a canceriana costuma agir quando esta apaixonada. Na primeira, ela se apresenta tímida, delicada e feminina. Na segunda ela é mais ardente direta e agressiva. Nestas horas ela fará de tudo para conquistar seu homem, năo medindo esforços para agarra-lo. Pode esquecer a moça tímida e comportada quando a canceriana resolve atacar. Ela vai parecer mais uma leonina do que uma moça do signo da lua.

Existem algumas coisas que jamais devemos fazer quando se trata dela.

Ela odeia ser criticada, fica profundamente magoada com ingratidăo e năo suporta ser repelida. As feridas criadas por um amor que acabou, podem deixa-la tăo deprimida que levará anos para esquecer totalmente o que aconteceu. Esta mulher se entrega por inteira, dedica todo seu amor sem saber o que significa limites, faz qualquer sacrifício para ficar ao lado de quem ama, e năo suporta a dor de uma perda sem sentir que acabou de perder uma parte de si.

Também năo leia seu diário ou vasculhe suas coisas em busca de segredos que ela guarda do mundo. A canceriana gosta de guardar segredos e năo săo muito de fazer confissőes. Para ela, segredos săo segredos e năo devem ser mostrados. Para tira-la do sério basta invadir suas intimidades.

Ela é muito ciumenta e possessiva.

Nunca brinque com seus sentimentos se quiser viver em harmonia e năo ganhar uma inimiga. Apesar de parecer inofensiva, a canceriana pode ser muito pior que a mulher de escorpiăo quando se sente traida! Ela pode perdoar muitas coisa, mas a traiçăo năo é uma delas. Todo aquele amor morre e se transforma em ódio da noite para o dia!

Esta mulher quase sempre costuma se preparar para o pior: se o dia está claro, ela já imagina se uma tempestade virá.

Outra coisa que deve se preocupar é com suas crises de depressăo. Esta mulher pode ser linda e maravilhosa, ter um rosto e um corpo fantásticos, mas mesmo assim năo será raro presenciar uma de suas crises onde se julga gorda e velha! Quando as coisas năo acontecem como ela quer, pode derramar rios de lágrimas. Porém, sua atitude mais comum será cruzar os braços e aguardar que as coisas voltem ao normal. A pacięncia é uma de suas virtudes mais admiráveis. Mas, se sua depressăo for muito profunda, vocę tem que arranjar um jeito de tira-la de si mesma. Se palavras de carinho e incentivo năo derem resultado, tente dar um grito e socar a mesa para ver como ela se recupera rapidinho! Tudo bem que ela vai ficar com raiva o dia todo, mas é melhor do que vę-la amuada durante todo um ciclo da lua minguante!

Mas năo se deixe enganar por esta mulher que muitas vezes parece ser frágil e carente.

Ela sabe muito bem cuidar de si mesma e pode ser tăo forte e determinada quanto uma mulher de Áries! A mulher de câncer nunca é fraca, só escolhe fazer este papel de donzela. No fundo ela é uma guerreira que se revela uma vencedora nos momento em que tem que enfrentar o mundo! Muitas pessoas que pensam que podem vence-la facilmente, acabam tendo uma péssima surpresa quando percebem que acabam de comprar uma briga com uma mulher fria, forte e determinada! Se a canceriana entrou em uma briga foi para ganhar, năo para fazer figuraçăo!

Ela jamais se deixará abater quando as coisas ficarem realmente ruins, e parecerá mais um rochedo do que uma donzela frágil. Se algo ameaçar os filhos ou aqueles a quem ama, esta mulher se tornará uma fera pronta para enfrentar o mundo! Seu afeto e compreensăo sempre serăo a força revigorante que todos precisam quando estiverem deprimidos ou fracos. A canceriana sabe como ninguém levantar a moral de alguém, pois conhece todos os caminhos que levam ŕ alma.

Outra coisa que as cancerianas possuem é um certo magnetismo, uma beleza que enfeitiça o mais duro coraçăo.

Elas costumam ser belas naturalmente sem precisar fazer uso de muitos acessórios ou truques femininos. Por mais linda que seja, seu rosto sempre será mais evidente que seu corpo porque ele sempre irradia luz. Por ser um signo de água e regida pela lua, sempre parecerá muito mais bela sob os raios da lua cheia. Quando um homem fala sobre a beleza de sua mulher de câncer, ele nunca saberá explicar se ela é exterior ou interior. Afinal, o que pode ser mais belo, um corpo deslumbrante ou uma alma de Deusa?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Até Madri.

Ah santa alienação de viver numa ilusão. Volto á minha teoria de ser de outra geração, talvz uma mais pro passado. O negocio é que a vida é um comprimido de sensações, mas a única sensação que queremos é a estabilidade de vida e uma internet pra postar fotos novas. Nos preocupamos muito com o que vamos ser quando crescer que esquecemos que somos animais e que devemos viver tudo aquilo que desejamos. Mas é o contrário, fazemos faculdade, trabalhamos como escravos, sorrimos pra Deus e o mundo pra ter um status social bem cotado. É um mundo de aparências só pra conseguir ter um "futuro". Fui publicitária, editora, estilista, mão-de-obra depaís de terceiro mundo no primeiro mundo, desenhista, artesã, dancarina, cantora de coral, vocalista e guitarrista de uma banda de bom nome. Fiz e farei coisas que tenho vontade. Mas ainda bate aquele medo ao qual nos condicionaram: o do futuro e da estabilidade. A obrigação de fazer algo pelo dinheio é deprimente. Filosofos gregos já diziam que se você não fizer o que é certo você não será feliz. E acredito que todo bendito ser humano sabe que não é certo pra ele viver preso num lugar por causa do dinheiro, portanto não será feliz. E apesar de pagar viagens, objetos inanimados e comida, o dinheiro não paga satisfação pessoal nem a liberdade da sociedade manipuladora. Não paga isenção de doenças. Não paga isenção de infelicidades. É um vai e vem de um por um, e nenhum por todos que valha mi Deus. E acabamos que aceitando tudo de cabeça baixa. Talvez sim, eu seja meio rebelde, não me rebaixo á um chefe que me levanta a voz só porque ele é meu chefe, nem sonho com um trabalho em frente á um computador correndo o risco de em um curto período de tempo eu vir a ter problemas na visão e leer. Talvez sim, sonho em ser uma hippie louca fazendo mochilão pela Europa tocando em metrôs com meu homem do lado. Talvez, que pra mim será minha certeza. Porque o preço que pagamos pela liberdade talvez seja melho do que um mundo de vender sorrisos falsos por dinheiro.

De Onde Vem a Calma, Daquele Cara.

Uma coisa que aprendi com minha família é não manter a calma. E uma coisa que aprendi com um certo homem em minha vida é manter a calma. Temos muitas lições e situações que nos põem à prova, que nos derrubam mas que vemos que se o pavio estiver curto e o sangue ferve o final da história acaba com um tiro e um corpo caindo. Infelizmente engolimos muitos sapos inescrupulosos e pererecas sem vergonhas. Talvez esse prato no cardápio nos mostre o quanto amadurecemos, que já passamos por muitas provas que nos trouxeram à conclusão de que a calma é a melhor arma. Mas atenção, porque calma não quer dizer submissão, é mais pro lado de ser uma pessoa maior em vez de ter alma pequena. Sócrates que adorava dizer que "só sei que nada sei", porque deveríamos sempre ter a mente aberta pra aprender com as coisas que nos acontecem, e é admitindo que o pouco que você sabe te leva á atitudes mais cabeça te mostra que você está seguindo o caminho correto. Obrigada homem na minha vida por trazer a calma á minha sabedoria.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

No Ringue Salto x Salto.


Em briga de mulher com mulher nem se atreva a meter a colher. Como diz John Lenon "woman!". É assustador, eu admito, mulher em briga afina a voz, puxa cabelo, fica uma perua louca. Existe essa inebriante rivalidade infiltrada já na alma feminina. Onde já se viu mãe e filha se dar bem? Ou seja, somos condicionadas desde de casa a entrar em conflitos com outros saltos. Desde a infância há aquelas briguinhas com as amigas "ahhh porque a Joana tem a bolsa da Hello Kitty e eu não!". Na adolescência então o que tá na boca do povo do colégio é aquela velha história da fulana que roubou o namorado da cicrana, que vadia hein! Até a melhor amiga ficou com aquele carinha que você era morta de apaixonada! Shame on you!
E quando você vira gente grande, em relação aos homens, é uma avalanche de mulheres: sogra, cunhada, amiga do namorado/noivo/marido, ex namorada dele, amante dele, groupies (se for do ramo artístico) ou secretárias (se for do amo empresarial). E como que confia? Com o funk da pashmina (vulgaridade) que todas elas cantam por aí, as pernas abertas nunca serão negadas. Ou a feijoada da mãe nunca será negada. Ou uma amiga que precisa desabafar nunca será negada. Ou, ou , ou.
E em relação á você mesma então! Amiga que te inveja, colegas de trabalho que falam das suas roupas e maquiagem, mãe que critica o namorado.
É uma eterna luta com a pior das espécies, porque a falsidade gerada pelo lado de cá é selvageria. Bicho mulher ninguém aguenta. Como que um bicho que todo mês sangra por sete dias e não morre?! Entende o que eu quero dizer?
Eu fico até com pena dos homens, porque garotas, a gente é barra. Só a TPM mostra parte do que somos capazes. O FBI deveria contratar mais da nossa gente, já que somos espiãs, dissimuladas, fingimos dor de cabeça pra não transar com aquele mala, temos um sexto sentido apuradíssimo com sonhos premonitórios, sabemos quando estão mentindo...digamos de passagem somos uma evolução de gente, sem ofensas garotos, porque com um grande poder vem uma grande responsabilidade: o de aguentar as outras mulheres. Boa Sorte e que Vença a melhor e mais chique.

Velha Infância 2: a sequência e consequência.

Tem que admitir: ser criança é ser feliz. Sou feliz de ainda ter meu lado criança, de ainda assistir os padrinhos mágicos e rir do 'G de guilherrrrrme". Apesar do salto agulha, meia 3/4 e cabelos encaracolados selvagens (como o da Barbara Streisend no 'amor de ontem', com toda a humildade) ainda tenho aquele quê de inocência. Talvez esse seja o lado que ao envelhecermos acabamos que ignorando. O trabalho nós infiltra uma seriedade, o colégio o compromisso, o namoro a maturidade. Cadê você, que hoje foi pro lado de lá, do passado? Não ri de algo simples. Não vê cor nem sentido. A graça tá no tropeço de um estranho, no cabelo ridículo da inimiga, na sujeira no nariz do Oswaldo. E essa graça do adulto sério é tão sem graça. Se me convidam brinco de esconde-esconde. Sem medo de ser feliz, até dar uma dor...nas costas, porque sou nova mas velha.
Dá até pra achar que uma 'velha infância' é até melhor: entende as coisas melhor, não tem que pedir pra ninguém pra ir até a esquina, pode ir fazer a festa de pijama na casa do namorado e pode usar o batom vermelho sem o pai brigar.
Mas deve se prestar atenção entre ser um adulto com espírito de criança e um com espírito de adolescente (que é quase que infantil), há uma fina linha entre um e outro. Percebe-se no humor de gente grande essa aborrecência com um sorriso cínico. É sim. Adolescente é despeitado, é o dono da verdade, quer quer quer. Se esconde dos pais, nem pede permissão, tsc tsc tsc. É tão coisa de jovem esse negocio de querer ser adulto. Ahh, como é triste. Todos aqueles hormônios
infiltrados na idade adulta.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Velha Infância.

Tratar-se das infâncias dos outros é uma coisa capciosa. Ora ora, da minha mais ainda. Tive uma infância bem ecléctica, pode-se dizer que não experimentei de tudo, mas experimentei o que é ter infância. Pirocóptero, régua pulseira, pega-pega e, meu preferido, esconde-esconde. Lembro sendo perturbada pelas minhas primas mais velhas, e em consequência, perturbava meu primo mais novo. Inventava brincadeiras como por exemplo o bem sucedido entre as crianças o "passatempo", que era uma pista cheio de tarefas que deveriam ser cumpridas no menor período de tempo. Nada de ultrajante como pêra, uva, maçã ou salada mista. Coisa de criança mesmo. Acordar de manhã e colocar no 12, que na época era ao 8, só pra assistir sábado animado. Deixar o vídeo ligado só pra gravar pókemon. Ursinhos gummies. Cocoricó. Castelo -tim-bum.
Ah! DIRETAS JÁ! Quero revanche no Mortal Combat, por que temos que conquistar o chefão. E apanha quem não trouxer os pirulitos de melar no pozinho e o chiclete da Sailor Moon.
Claro que relembrando bem não era aquelas mil maravilhas, afinal era um chororó pedir dinheiro pra comprar as figurinhas pra completar o álbum dos mamonas assassinas, que no final tive que roubar do álbum da minha amiga. Pior ainda pra mom and dad deixar ir sozinha no show das chiquititas. Senta que la vem a história. Abaixem os braços por que a power ranger rosa sou eu. Você é a amarela ou o Billy. E meu namorado é o pernalonga.
Nossa que medo daquela boneca da xuxa de bota preta que arranha as menininhas quando elas dormem, que por acaso ainda está bem guardada, lá no fundo de casa, num armário na garagem. E ai de mim se minha mãe mandar eu ir lá de noite. Lá que eu não brinco de cabra-cega. Só no meu quarto, entre barbies que odeio, e pelúcias que adoro, ainda hoje.
Me pego imaginando como será a infância dos filhos da minha geração, que em vez de ter joelhos arranhados e bambolês serão regados de problemas de vista e de articulação.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Nessa Casa Tem Cor.


Há de saber que não há entre outras mulheres delicadeza, viu? (só dentre mais duas, o que não vem ao caso)

Coça Coça Coça Sarna.

Alguém me doa um palco por que preciso desabafar. Quem tem sangue de rainha precisa mostrar seus dotes. Aham, isso mesmo. "vê se cresce". Mas tá no meu sangue, de rainha. Essas notas todas. PRECISO DE UM PALCO. Ascendam as luzes porfavor. Não tanto ? Não gosto muito do centro das atenções. Gosto de dar o tiro do escuro pro claro. É assim que vai ser. Quando esta falsa Joan Jet mostrar as garras. Aldous Huxley mostrou-nos suposições, e são delas que vivo. Sim sim, ela é meu amante, me ferve o sangue. Essa música, e aquela. Tocar o seu braço, coçar a sua... Dessa guitarra, e daquela. Sinto falta. Mas vai ser de vez. Quando a madeira macia e o público alienado estiver ali embaixo novamente. Sou de marte, sou de vênus. O jeito que você toca é o jeito que você tre... Isso é fato comprovado. Aguardem a monstra, que ela tem 50 pés de altura.

Old Age.

HOLE - Old Age (CLICA AKI CLICA AKI CLICA AKI)


What was she for Halloween?
The ugliest girl you've ever seen
Someday she will die alone

What was she for Valentine's?
An old forgotten concubine
Someday she will die for no one

She seems to me to know
All that glitters is sour
All the lies in her place
Jesus saves
Old age
Old age
Old age

It's okay to kill your idols
Just pretend you have no rivals
We all know that she is friendless

Spits at mirrors; it's not an issue
Just remove the hateful tissues
We all know her rage is endless

She seems to me to know
All that glitters is sour
All the lies in her place
Jesus saves
Old age
Old age
Old age
Old age

And then she begs and she says "Pretty please?
I'll make her pure again; I'll make her clean"

No one knows she's Hester Prynne
Someone please tell Anne Boleyn
Chokers are back in again

Someday she won't have to fake it
Living will itself seem sacred
Someday she will just refuse

She seems to me to know
All that glitters is sour
All the lies in her place
Jesus saves
Old age
Old age
Old age
Jesus saves
Old age

domingo, 21 de outubro de 2007

Tribunal de Pequena Causas.

Há ou não há. Não há e ponto. Deve-se deixar mão. Mas há, a dúvida racional, não emocional. Ah se entrega. Amor não é pra se viver de migalhas. Se entrega. Coloca a mão no fogo. A cara pra bater. Dúvida há, no coração de todos, mas o amor não, se você o tem aproveite ele como um todo. Palavras avulsas na mente. Foram 6 meses para elas saírem dessa mente. E 9 para se entregar. Os nove ganham, não só em número, mas também em loucuras, tristezas e alegrias que valeram a pena. Mesmo que seja uma paixão de estação aproveite o outono, o inverno e o verão. Se for o amor, um estado de amor, se entregue por completo. Certo que nem tudo é mil maravilhas, e para a perfeição existem mil rascunhos. Mas a esperança nos faz tentar. Cair todo mundo cai. Mas a força nas pernas são pra levantar, o coração pra remendar, e os sentimentos pra reconquistar. E me reconquistou, meu coração se curou, doce inverno do passado, feliz primavera. Tudo que é ruim pra você no final acaba sendo bom. Seja um cigarro ou um coração quebrado.



Feliz ( e loucos) 1 ano e 3 meses.

sábado, 20 de outubro de 2007

O Triste Fim do Intelecto Cultural Juvenil.

Aonde foi parar o intelecto cultural dessa geração? É deprimente. Crítica construtiva. Pra você, você e você. O que constrói as pessoas que nos cercam? Egoísmo, DESPEITO, falta de respeito.
Triste fim da juventude, que só sabe propagar o ridículo da superficialidade, do amor banal, o sexo sem significado, a preocupação com um penteado legal, a preocupação de julgar o outro pela capa. Talvez seja esse o motivo da minha antisocialidade, por que esse gênero domina cidades, bares, boates, eventos. E pode ser contagioso, se você não tiver uma personalidade digna, se você se deixa levar para esse mundo de bobagens e sem futuro. Falar gírias do momento, cantar músicas do momento, como diz uma canção da banda RED RUN "what is your new gold, what is your new super band.", traduzindo, qual seu novo ouro, qual a sua nova super banda. É tão fugaz, o amor e os gostos de hoje. Um dia ama, no outro desama, e no seguinte conhece alguem mais cool para amar, hoje é tudo assim: imagem, não intelecto. Pior ainda é ver pessoas que amei ( de verdade) e que perdi pra vontade de ser style ou de ser cool, de querer ser groupie e babar um rockstar, e ate dizer que ama ao primeiro que aparecer por causa do estilo.
É descarada, você sabe, essa geração. "Abriram as portas do inferno" diriam alguns. Juventude que não interpreta um texto, que não lê um clássico, não consegue entender um poema. E quando se depara com alguém que não é só imagem difamam. Eu vi acontecer, uma, duas, três vezes. Porque só quem é à sua semelhança é que é gente. Rá, mas pra quem não é só imagem esse gente é um circo. Palhaços e trapezistas que na próxima moda mudam seus armários. Ah e quando passar o estereótipo pin-ups, dados, estrelas, oncinhas e borboletas. Gostoso de ver de longe, porque de perto, Deus me livre. E até se aprende bastante observando quem não tem nada à ensinar. Se aprende quão importante é massagear o intelecto, procurar o verdadeiro 'eu' e não o que os outros mandam você ser ou vestir, ser menos superficial, ter objetivos e não ser um doidinho perdido, aprender á escrever, conclusão, ser gente de verdade e não viver num mundo da imaginação que papai e mamãe cultivou pra você enquanto você gastava o dinheiro do "livro pra faculdade mamãe" em "nicotin, valium, vicodin, marijuana, exstasy and alcohol, cococococo cocain".

Ainda Bem Que Me Invejam...

Porque ninguém tem inveja de gente feia, burra e mal-sucedida, né não?
Se me odeia entra na fila.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Já Sei Namorar. Não Sei É Desnamorar.

É difícil manter. Ah! A confiança no taco. É difícil. Muita coisa.Memória. Difícil. Lembranças. Boas. Ruins. Todas ali, jogando uma prum lado e outra pro outro. Trocando sentimentos. Trocando as pernas. Depois de tentar esquecer. Beber...pra esquecer. Um fio de cabelo no seu paletó. Um tapa. Um drama. A trama. O trio. Ele nela. Ela nele. Ele por fora. Ela por fora. Encontros e Desencontros. Furos e desaforos. Tudo no mesmo lugar. No mesmo pulsar. No mesmo coração. Segurado pela mesma mão. Cadê a mão? Que já não há lá, naquele conhecido lugar, só dos dois. A música roubada. Só dos dois. Pela terceira. Nuvem negra da família. Entre os dois. Um de fora. O outro dentro. Nossa tanto sentimento. Ainda há. A volta. O abandono. O reencontro. O ressentimento. O re-sentimentilhar. O recarinhar. O repaginar. Tudo. Tudo. Tudo. Vestígios. Ainda. Memória não falha. E nem precisa ser elefante. Só ter um motivo agravante. Mesmo. Ele ainda nela, mesmo depois dela. Ela ainda nele, mesmo depois dele. Não há o que ocultar. Eles vêem. Que neles é pra ser. Viver. Sempre. Felizes para sempre. Passou passou. Difícil. Esquecer. Memória não falha. Difícil não amar. Depois de ainda amar após o magoar. Senta. Conversa. Recomeça. Tenta. Consegue. Positivo. Ama. Ama. Ama. Ele ela. Ela ele. Como mesmo diz aquela comunidade. Até que a puta os separe.

sábado, 13 de outubro de 2007

Vide Bula.

Sobe como um raio pelas pernas. Atinge o ponto x, ou melhor dizendo o ponto G, aliás, ponto C, C de coração. Não é redondo, não é fálico. Não tem forma alguma na verdade...
É o extasy, é a cocaína, anfeta, e heroína, tudo ao mesmo tempo. Sua dose é pelo olhar, pelo toque, pelo sexo e pelo beijo. A sensação que causa é taquicardia, sensação inexplicável. Ataca todo o corpo. No tato, o suor frio. No olfato, o cheiro familiar que te acalenta. No paladar, seu sabor de frio na barriga. Na visão, um doce pros olhos. Na audição, suavidade em palavras.
"A raridade está no outro. A busca é infinita. A verdadeira se cultiva." Thaís diria.
É sentido, com sentimento. É sentido no encaixe, e no 'talvez' de que esse encaixe só se encaixe com apenas um. Aquele. Ele, ou ela. Na crença de que só há encaixe com apenas um. Aquele. Ele, ou ela.
Era tudo isso rondando os pensamentos de Valéria, e ela não sabia mais que caminho seguir, o vício do corpo no corpo, o gosto do beijo no beijo, a sensação do coração acariciando o outro coração. Diante disso tudo é agora tão sem graça, tão sem gosto. "Domino o gosto mor agora! E é o único gosto que quero sentir pro resto da vida." O gosto mor de Antoine, não se compara. Assim que quer, assim será.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Levanta Sacode a Poeira e da A Volta Por Cima...

...Por que o samba é patrimônio histórico brasileiro.

Os Ventos Mudam.

Julgamos sim pela capa, não fale que não, porque seria mentira. Mas depois mudamos nossa opinião. Descobrimos as páginas por dentro da capa. Algumas, aventuras, outras, desventuras. Interessamos-nos pelas entrelinhas, a magia que ela nos conduz. E no final nos arrependemos, que ter julgado não fez jus. Levando para outro lado os ventos, julgamos acabar conhecendo as pessoas por essas páginas. Porque nós nos precipitamos tanto para dizer que conhecemos os outros?
A verdade? Dói! Dói saber que não temos a capacidade de conhecermos á nós mesmo, imagine então os outros. A verdade? Dói! Quando percebemos que na verdade não conhecemos a pessoa que conhecíamos. Abre os olhos humanidade. Levanta a saia que aí em baixo tem mais história cabeluda. Fantástico! Porque assim cada um é uma caixinha de surpresas. Mesmo em meio aos encantos e decepções. E até mesmo depois das decepções alguém pode voltar a nos encantar, mudar, o que conhecíamos, talvez para melhor, talvez beirando o pior. Ventos mudam, pessoas mudam, tudo muda. Tudo passa, até uva passa. Abre os olhos humanidade, conquista tua esperança perdida, abre os braços humanidade, te toca que não vais conhecer nem a ti mesmo imagine alguém.
Confie nas mudanças das pessoas. Mas só as que são para o bem. Boa sorte e me fale como foi depois, assim, numa ligação qualquer de botas batidas num dia tedioso que mesmo assim, ainda pode mudar para o oposto do tédio.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Tribunal de Pequenas Causas.

Para Samu, que se machucou como eu me machuquei, mas que irá se curar como eu me curei...



Há males que vem para o bem, e tem. Desde pequenininha quando eu ficava observando as cinzentas massas de gases, mais conhecidas como nuvens, flutuando e se aglomerando para depois cair um toró, minha mãe sabiamente dizia "depois da tempestade vem a calmaria." Bem cheguei à adolescência, e depois ao início da minha vida adulta, e toda vez que as nuvens cinzentas e o toró caíam dos meu olhos minha mãe continuava, sabiamente, com seu mesmo ditado "depois da tempestade vem a calmaria.". Bem, entre o lamber os dedos e passar no pescoço para passar a dor de garganta, e rezar pra Deus dar comida pras criançinhas, acredito eu que essa sua crença da tempestade e da calmaria sempre teve um embasamento histórico e digamos que ate científico (afinal depois da tempestade literal, REALMENTE vem a calmaria, literal).
O negócio é: a gente sempre acha que as dores nunca passam, que a tristeza jamais irá sumir, e blábláblá, todo esse papo de sofredor depressivo e pessimista, mas no final de todo esse sofrimento realmente vem a calmaria, e todo esse sofrimento acaba tendo até um sentido. Aprendemos demais com ele, esse tal de sofrimento, aprendemos talvez a voltar a amar alguém, ou ate á amar um outro alguém, pode fortalecer uma amizade, pode até nos ensinar que pular por cima do arame farpado por uma aposta talvez não seja tão boa idéia assim.
Pode ser que sim, tristeza não tem fim e felicidade sim, mas é pelas poucas felicidades que temos é que aprendemos a valoriza-las, e quem sabe depois das dores acabamos aproveitando melhor esses momentos. Como os próprios gregos costumam dizer, Carpe Diem.


domingo, 7 de outubro de 2007

O Triste Fim do Menino Ostra.

OBA! Diriam muitos dos fãs de Tim Burton. Consegui a sua peça literária, e para mim, grandes fã de coisas inexuráveis, foi uma experiência inebriante! Taí um dos textos do livro "O triste fim do menino ostra e outras histórias.

STICK BOY AND MATCH GIRL IN LOVE



Stick Boy liked Match Girl,
He liked her a lot.
He liked her cute figure,
he thought she was hot.








But could a flame ever burn
for a match and a stick?
It did quite literally;
he burned up quick.

Você Não Soube me Amar.


Estive pensando, eu com meus botões: É tão fácil assim amar? Melhor ainda: É tão fácil assim encontrar o amor?
Vez ou outra me atropelo com alguém que diz que está super apaixonada. " Com o Daniel?", pergunto inocentemente,"Que Daniel que nada! Ele foi há dois meses, esse é o Cláudio, tudo o que eu procurei num homem só! Acredita?".
Na verdade não, não acredito, eu deveria?
Particularmente acredito que o amor tem que ser único, não dizendo que você deve amar apenas uma vez, mas que deve ser algo raro, só falar que o 'eu te amo' de uma forma única e especial, para alguém que você realmente ame, e não para alguém por quem você sinta empolgação. Aliás o limite entre empolgação e o amor é facilmente confundido.
Alguns até acreditam que você só terá dois grandes amores na vida, apenas dois, mostrando que o amor realmente é único, aliás, duplamente único.
O fato é, as pessoas banalizaram o amor, falam 'te amo' de qualquer jeito, e mesmo se amam as vezes falam 'eu te amo' só por costume, e não por que eles estão com vontade de falar, aquela vontade que aperta o coração e dá frio na barriga, chegando num ponto que você tem que gritar pro mundo o quanto ama a pessoa senão você morre, de amor é, claro.

sábado, 6 de outubro de 2007

O Que a Moda Tem a Ver com as Calças?


Entre uma boate e outra percebe-se: quantas modas a juventude de hoje consegue adotar?
Eu como sociologista moderna em horas vagas tenho essa mania chata de observar os jovens (não me incluo nesse grupo social, apesar de estar nos meus 20 anos, sou meio que venusiana, lá em vênus não tem dessas coisas de juventude). Vez ou outra sentada na privada olhando pro espelho em frente ao dito cujo, fico refletindo, literalmente e não literalmente, sobre as modas por qual passei na minha recente adolescência: moleca de rua, patricinha, avril-lavigne-pop, punk-rock-grunge. Muito, não? Não, para uma adolescente...
Mas a cultura atual nos obriga à continuar jovens, tanto é que até minha mãe usa calça colada, cabelo comprido de penteado moderno e um "tipo assim" vez ou outra. Tudo bem, adultos querem se sentir jovens novamente. Mas porque os jovens querem continuar mais jovens do que são?
O fato é que jovens adultos não querem superar a adolescência, e eles continuam à querer adotar as modinhas da moda. Um cinto de oncinha, um chanel moderno, uma calça masculina que dá pra usar na academia de tão colada. O problema é que os jovens adultos das gerações passadas tinham preocupações muito mais "maduras", digamos assim, do que os de hoje: luta pelo direito das mulheres, impeachment do presidente Collor, Paz e amor em vez de guerra. A situação global continua a mesma, presidentes ruins e guerras, mas um cabelo legal e o sapatinho de boneca com estampa de zebrinha é muito mais legal pra ir no clubinho da moda do que um cartaz de "abaixo à poluição". Sou adepta da moda, mas o que incomoda é que isso se tornou mais importante do que manter ideais e lutar pelo que é certo.
A superficialidade e o egoísmo estão na moda. "Vamos lá gente! Todos se vestindo igual pra ir pra Boate! Esquece o mundo, o importante é nosso mundinho!" dizem esses jovens de hoje...

O Retorno das Ranhuras


Passou assim, como uma rajada de vento perdida nas árvores. Começou assim, com um fim que não deveria ter acontecido mas era pra acontecer.
Coisas ruins vem pro bem ? Depois de uma tempestade vem a calmaria ?
Como um filme hollywoodiano dos anos 50 com direito á chapéu mafioso e um belo colar de pérolas. "So long kid." disse o galã, ao embarcar no avião, pra mocinha que nem é tão mocinha assim.
Vilões que do dia pra noite invadem a cena, e sem menos esperar a mocinha se vê numa cilada. E esses vilões tomam conta do sentido da história, destroem o mundo, sequestram a filha do marajá, roubam um diamante raro. Ou até roubam nossos diamantes raros.
Mas o que é pra ser será, o que é pra ser seu será, o que já é seu ainda é.
Quem disse que o vilão percebe isso? Que por serem vilões eles perdem, acabam na rua da armagura com sua própria amargura. E lá vem o galã salvar a mocinha do inferno. E o vilão preso, no inferno, num hospício, num caixão. Quem mandou ser tão atrevido, esse vilão.
E o que restou? uh uh. Um filme com um beijo no close pro fim. E uma legenda felizes para sempre pra encerrar com chave de ouro...ao menos até o próximo vilão...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Além do que se vê.


Relacionamentos, superficiais ou não, são complicados. Sempre pisamos em ovos e nunca sabemos o que esperar na próxima esquina, e tudo isso é muito confuso, aliás, é mais uma confusão diante de tudo que se passa na mente humana. E a maior parte dessa confusão é não saber o que relamente queremos ou sentimos numa vida á dois. Ás vezes ate confundimos a vontade de comer comida chinesa com a vontade de comer um grande e bom Big Mac, e só quando damos uma mordida no frango chop-suey é que percebemos o grande erro que cometemos em relação á algo tão simples. Seria então nossos sentimentos em relação á relacionamentos um grande chop-suey com tantos sabores misturados que confundimos o que relamente desejamos?
Dentro de um relacionamento muita coisa vive nas mentes e corações de cada um e que o outro jamais irá descobrir, sejam elas ambições de um casamento, desejo de sexo de uma noite, poder chorar no colo do outro ou fazer com que ele cozinhe pra você. É como se fosse uma vida secreta dentro de uma vida em casal. E quando descobrimos objetivos diferentes, casos amorosos diferentes, ou ate pênis diferentes, abrimos mão de tudo por algo que achamos que queremos, pelo novo, é tudo uma mistura de desejo pelo velho, só que maior ainda, desejo maior ainda pelo novo, e assim confundimos tudo.
Mais complicado ainda é descobrir sentimentos perdidos depois de uma grande tragédia emocional como optar o novo pelo velho, e depois ver que o velho era melhor que o novo. Reencontrar o amor num antigo amor, principalmente após um final de relacionamento digno de novela mexicana, é como procurar um pedaço do big mac no chop-suey, você pode achar muita coisa lá dentro, mas não o que você realmente deseja. Novos sabores, mas não aquele sabor. Mas seria realmente possível reviver tudo, principalmente depois de uma mistura de sentimentos ruins? Será que nesses sentimentos ruins ainda há aquele grande amor, e se nesse grande amor existe sinceridade e força pra reconstruir tudo?
A mente e o coração de cada um é regado de testosterona, adrenalina e ferormônios, e tudo isso nos faz desejar e deixar de desejar 'n' coisas, pessoas e sentimentos. No final nunca sabemos o que queremos, talvez quando as perdemos é que realmente vemos o que é importante para nós, em meio de desejos e sentimentos misturados, e talvez nunca aprenderemos a entende-los. São erros ou acertos que se tornam um grande jogo, e devemos admitir quando perdemos e cumprimentar o outro com um grande beijo e uma boa noite de amor.