quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Os Ventos Mudam.

Julgamos sim pela capa, não fale que não, porque seria mentira. Mas depois mudamos nossa opinião. Descobrimos as páginas por dentro da capa. Algumas, aventuras, outras, desventuras. Interessamos-nos pelas entrelinhas, a magia que ela nos conduz. E no final nos arrependemos, que ter julgado não fez jus. Levando para outro lado os ventos, julgamos acabar conhecendo as pessoas por essas páginas. Porque nós nos precipitamos tanto para dizer que conhecemos os outros?
A verdade? Dói! Dói saber que não temos a capacidade de conhecermos á nós mesmo, imagine então os outros. A verdade? Dói! Quando percebemos que na verdade não conhecemos a pessoa que conhecíamos. Abre os olhos humanidade. Levanta a saia que aí em baixo tem mais história cabeluda. Fantástico! Porque assim cada um é uma caixinha de surpresas. Mesmo em meio aos encantos e decepções. E até mesmo depois das decepções alguém pode voltar a nos encantar, mudar, o que conhecíamos, talvez para melhor, talvez beirando o pior. Ventos mudam, pessoas mudam, tudo muda. Tudo passa, até uva passa. Abre os olhos humanidade, conquista tua esperança perdida, abre os braços humanidade, te toca que não vais conhecer nem a ti mesmo imagine alguém.
Confie nas mudanças das pessoas. Mas só as que são para o bem. Boa sorte e me fale como foi depois, assim, numa ligação qualquer de botas batidas num dia tedioso que mesmo assim, ainda pode mudar para o oposto do tédio.

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