segunda-feira, 12 de maio de 2008

Casa de ponto cruz.

Dentro de casa não tem perigo, já diziam. Não entra raio, virose nem sujeira. Só entra estranho, amigo e inimigo. Na minha casa não. Eu sempre falei pro amor o que é que o meu amor tem. Eu falo sozinha com ele, eu falo acompanhada de alguém que amo. O amor entra no cantinho da unha, e do cantinho da unha às vezes sai raiva. Arrasta a sandália, bate a poeira, levantei a manga por que hoje vai ter bolo de fubá, que eu fiz pro amor. Eu não amo quem ama tudo, eu amo pouco, mas o pouco que amo eu amo muito. Amo só 1, 2 ,3. Gosto um pouco mais. Mas de uma coisa eu posso me orgulha o pouco que amo, e que amo muito, não torna necessário ter mais alguém para amar.


Nenhum comentário: