segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Bang Bang!

Parece com uma ressaca. Indignação. Não vai ficar mal falada hein? Me dê taças e mais taças daquela champagne de 300 reais que hoje eu quero esquecer. Talvez pra sempre. Se tenta. Ele pede. Eu ignoro. Afinal quem marcou fui eu. E quem chegou na data de validade foi você. Estragado. Fora de cogitação. Não tem jeito mesmo. Não foi nada disso. Foi mais além. Foi pior. Foi vai e vem. Pega nessa mão pra não largar mão. Ou quem sabe eu mesmo decido largar mão de vez. Não se tem mais saco. Não se tem mais lugar pra tatuar cicatrizes. Não se tem mais despeito pra ter forças de dor de peito. Abaixo essa loucura. Abaixo á mania de magreza. Abaixo á chapinha. Abaixo á essa beleza comum sem nada incomum. Imprevisível as coisas fora da etiqueta estipulada. Eu tô por fora. Se esses padrões não me convencem como foi que te convenceu amor? Eu quero é aquele amor verdadeiro. Saiba que só foi você que ouviu eu te amo sair da minha boca. É pra ser assim né? Dar amor quando é de verdade? Ou será que tenho que dar pra tudo e todos? Não Não. Gosto de fazer-te único. Saiba que só foi você que ouviu eu te amo sair da minha boca. A verdade não doi nessas horas. Mas toda cor fica gasta. Todo amor se arrasta. Monogamia. Conhece? Não é da natureza. Mas é de dentro. Necessidade. Como amor de mãe. Como o baile da semana passada. Por fora do capim santo que cura essa dor. Por dentro do chá mate que adoça a boca seca do calor. Charadas por entre os dentes mordidos, desgraças que afloram todo dia. Mentiras que tem pernas curtas. Omissões que acabam á luz do dia. A cada passo que se dá. A cada copo que se vira. Em cada esquina de bar. Em cada banho de chuveiro. A cada ponto de encontro. Em cada sujeira de cinzeiro.

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