segunda-feira, 24 de março de 2008

Luto.


Já pedi pra sair. Já pedi pra voltar. Rodei meio mundo tentando encontrar soluções pra tudo isso, pra tudo que me cerca, tudo que me mata, me come, me cospe. Senta-se diante do problema com uma bandeira branca e pede-se arreio, o que adianta se render? Nada. Nunca resolve. Niente.
Se conta:1,2,3,10,1000. E nada. Tentamos mudar, o meu, o seu e o nosso. Tentamos encontrar soluções, mudar de meta, concluir objetivos, mesmo que sejam estranhos. Talvez aquele método de sexo durante os 30 dias do mês que o pastor protestante citou lá na terrinha? Quem sabe? Terapia de grupo, alcólatras anônimos, conselheiro de casal, já foi tudo da lista, e agora? O que restou? uh uh. Um filme no close pro fim. O enterro dos bens. O preto do luto (daquele conjunto do funeral do tio Almir que já nem cabe mais). O branco da bandeira. Chuto chuto chuto o que é macumba. O desrespeito e deslealdade, infidelidade, insegurança, falta de confiança, carma, gêmeos, loucos obsessivos, todos esses pontos e virgulas que nos fazem tropeçar no comum do dia-a-dia. É bem assim, desse jeito, sem postura ou sem crença na fé de cada coração envolvido, principalmente da torcida, oposta e da casa, cada qual com suas apostas. Eu nem aposto em nada, mas só apartir de agora, perdi muita grana nesse jogo, isso é certo, comprei o cavalo errado. Talvez seja o certo, algum dia.

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