segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Aos Olhos de Um Homem

Sento-me e ela surge. Como quem não quer nada, mas no fundo tem intenções de conquistar mil e uma noites em uma noite, oito da noite. O gingado da música em seus quadris, que também entram no ritmo como quem não quer nada. Cabelo bagunçado mas que dão uma arrumada no seu rosto que já não tem nada pra arrumar. Salto Alto com uma blusa de onçinha. Ela também me avista, de olhar percebe-se o consumismo. Meu olhar penetrante no penetrando no olhar dela. Esse olhar já tão comentado. Ela passa, no meio de desconhecidos, e vira o rosto. Rosto que já foi meu, e meu rosto, que também continua em sua direção

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