sábado, 16 de maio de 2009

Teus olhos me chicotearam por entre as fortes luzes, mal eu sabia que a partir dali meu coração não pararia de acelerar. Um amor fugaz, inesperado, mais um pra colocar de troféu na minha estante já abarrotada de corações partidos. O que fazer com as mãos, o que fazer com os pés, naquele olhar até mesmo de respirar esqueci. O teu calor que corta como faca me penetrou. Tua estrela tão distante, tua alma tão pesada, e eu lhe implorando para te deixar livre de todas as amarguras. Presenteie as a mim que já lido com ela há anos. Quero te poupar de sofrimento. Quero te poupar de tristezas. Aperte minha mão, livre-se da dor. Eu levarei a culpa por você. Tão fugaz assim. E eu sei que pra você também o foi. Mas tudo não passou de poucos segundos, quando teu olhar colou no meu com um sorriso bobo de amor, enquanto nos cruzavamos, dois estranhos, por uma esquina de nome qualquer.

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