domingo, 6 de abril de 2008

Quem Sabe Um Dia Ainda Vou Gostar de Você, e Você Vai Gostar de Mim. [parte 01]

Flashes do ano anterior que passam diante dos olhos como quem não quer nada. O dia em que você se sentou na minha mesa, me ofereceu um gole do seu copo e em seguida um gole do seu beijo, conversa vai e conversa vem, como quem não quer nada. Aperto de mão, aperto de mãos, agora juntas. Meu nome seu nome, risos e sorrisos, daqueles com segundas intenções, que acabaram se tornando segundas atenções, e depois primeira. O primeiro da minha lista, de várias coisas, lista de coisas que amo, lista de coisas que não vivo sem, lista de três coisas que eu levaria pruma ilha deserta. Desertou. Você. Eu nem liguei, nem amava ainda, nem sabia o que era amar, só tinha uma ideia básica, um mais ou menos. Desertei. Eu. Vi o mundo lá fora, e muitas outras coisas. E a cola grudou o que deveria ser. Tudo bonito novamente. Parece que foi uma rápida cena fora do contexto. Mas o passado agride o presente. Os fatos são provas que se deve passar. Mas se luta, luta até o fim, sem desertar dessa vez. Desertou, desistiu, jogou o pano. E depois, como ficou, uma triste valsa, uma dança infeliz, uma luta sem forças. Forças que me faltam. De que adianta lutar depois de tantas batalhas perdidas? Nada, de nada adianta. Três chances jogadas foras. E a quarta não mais existe. Fim de jogo.

Nenhum comentário: