Talvez seja minha maratona do Sex and the City que me fez acalmar a tormenta de relacionamentos infelizes e ficar um pouco mais conformada com o fato de que as pessoas nunca terão o relacionamento perfeito . Observe João e Michelle casal bonito e que juntos todos invejam, por fora é lindo, mas isso só lhe faz ficar cego em relação ao que existe por dentro, pois veja bem, João é um ótimo jardineiro e Michele aprecia uma grama bem aparada então ela passou a apreciar João, demais, por causa de sua qualidade. João aprecia um belo sorriso, então escolheu ficar pelo bonito sorriso de Michele. No fundo se torna obrigação um gostar do outro pois o outro tem uma qualidade apreciável. Não seria isso forjar um amor? Muitos casais terminam em tragédia ou comodismo com sorrisos gerados pela montagem da paixão. Sorrisos, definição: mostrar os dentes. Pobres almas que não notaram no que estavam para entrar. Ás vezes um sorriso e um olhar apaixonada é só aparência. Eu me enganei, uma, duas, várias vezes. As pessoas nunca aprendem a falar sobre amor. A pessoa nunca aprendem a só sorrir com paixão quando há amor. Será que as pessoas fingem pra se esforçar a amar uma pessoa qualquer? Será que o amor pode ser forjado?
Estudei alguns relacionamentos passados, e pessoalmente eu não posso me encaixar no amor forjado, mas vi casos de que isso funcionou. Mas será que enganar o coração com uma pessoa bonita ou que sabe jardinagem consegue te fazer profundamente mais feliz do que com um amor de verdade?
O negócio é que todos temem o amor. A fragilidade que ela lhe causa. E o que pode ser considerado romantismo nos dias de hoje talvez seja a capacidade de amar de verdade, já que o passageiro é que anda tomando conta dos corações dos terrestres. E muitas vezes abrem mão do amor por uma qualidade numa outra pessoa qualquer por medo. E acaba falsificando a pessoa amada em alguém que tem qualidades, no lugar de prestar atenção no amor e ver como ele tem mais qualidades ainda.
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