Arrasa, desliza, entra, pra tirar só com muito trabalho de raiva e de pimenta.
Nem o chulé desmancha, nem a risada fulera. Sorriso, hálito, manhã, beijo com beijo, cama mal-feita. Lençois bagunçados e jogados no canto, só pra cobrir o que rolou em seu branco.
Ela uma rosa, ele um príncipe. A rosa apanhou do cravo, e o príncipe apanhou a rosa. O príncipe um doutor de coração remendado. E doutor agora remendando um novo coração quebrado. E o beijo então foi dado.
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