Peguei um giz de cera cor de rosa e risquei em minha parede branca e sem graça dois corações, formando assim asas. Ao terminar o contorno me sentei no chão e encostei colando as asas às minhas costas, alço então um vôo, simulo assim a liberdade. Eu uso as pernas pra correr, eu uso as mãos pra me pentear, e é uma corrente com cadeados que protejo meu frágil coração.
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