domingo, 26 de outubro de 2008

Coragem.


Coragem garota que o dia só tá começando. Um dia de trabalho no dia de domingo. Treinamento pra pós de design. Treinamento pra vida a dois. Treinamento pra dormir no meio do edrerdon de estampa de onça assim que chegar. É um, é dois e é três. O número místico, o número de integrantes da minha família, o número de filhos que eu quero ter, o número de nomes do meu nome, o número de vezes que sofri por amor. O bem feito. O mal feito. O que eu to pagando pra ver daqui pra frente. Pausa para a risada maquiavélica há há há, vacilou. O reflexo. Os pensamentos. A conclusão. O aqui se faz aqui se paga, será que foi por isso que eu sofri. O estranho é você chegar no ponto. Concluir que você é maquiavélica, e pagar por isso. Graças ao senhor (pff) que os outros também pagam. Não acredito em destino, nem em coincidências. Porque prefiro não definir nada, não definir um relacionamento, não definir uma meta, não definir quem eu sou, não definir o que eu quero ser quando crescer. São as regras que propus a mim mesma. No momento que você defini algo você está o limitando, fadando ao fim, pois toda definição tem um fim, um ponto final no final da frase. É mais um fim. E este é o fim deste.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

www.saltoafiado.blogspot.com




É Legal ser Multipolar. É salto afiado.


É legal. Toda mulher moderna (e por que não homens também?) gosta de ter mil faces, mil vertentes, mil opções. 300 possibilidades de sapatos (sendo 100 de modelo scarpin, 80 à lá bonequinha, uns 20 tipos de tênis e mais 100 das mais variadas alturas e modelos, desde rasteirinhas até estilo gladiadora). Todo tipo de estamba e tamanhos na gaveta de lingeries. 20 mil opções de receitas light (apesar de eu nunca ter feito sequer uma, sou contra dieta e a favor de por tudo na boca e esquecer calorias). Roupas, nem se conta. A lista de ex que é bem extensa e diversa. Filmes românticos preferidos, também sendo de lista extensa. Sites de moda e beleza, que ocupa umas 500 lionhas nos históricos e favoritos do browser. Fotos dos looks mais mais. Músicas qu lotam o mp3 de 2 gb e que segue todos os estilos possíveis, um pra cada humor que muda de 2 em 2 horas, e não necessariamente por causa da TPM. A mulher cosmopolita é multi-face, ela é multi em geral, e é legal, é gostoso. Ela gosta de se descobrir, gosta de ser guerreira no trabalho, charmosa num jantar, gostosa na cama. Ela gosta de se xplorar, chegar aos limites. Ela gosta de tudo. E...comom já falei...é legal.




Bem tudo isso pra anunciar mais uma das minhas faces (além da desenhista/ilustradora, designer, editora de imagens, personal stylist agora estou abrindo o projeto de colunista. No não mais que http://www.saltoafiado.blogspot.com/


Aconselho-vos a conhece-lo, pois é lá que todas essas faces modernista a mulher se encontram, eu, com pseudonimo PANTUFA masi outras lindas garotas escrevemos sobre tudo que se imagina: música, moda, comportamento, deign, tecnologia, etc. Tudo mesmo, e tudo voltado para mulher. Só custa um clique pra você se apaixonar e add um novo link no teus favoritos.


P.s.: estarei escrevendo toda quarta-feira, e ilustrando, uma coluna sobre música+comportamento

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O CANTO.


de que adianta sofrer, se eu quero carinho
de que adianta chorar, se eu quero sorrisos
se de tanto amar, morri aos pouquinhos
se de tanto querer, quero mais que mimo

não me seguro não, eu canto qualquer hino
pra passar a dor, pra curar sozinhoo
coração que já não tem a mão pra segurar
e a mão que corre pra querer te encontrar
passe tempo que passar

de que me vale o pão, sem ter companhia
de que me vale o céu, sem ve-lo contigo
se vocÊ perdoar, meu canto tão sozinho
se não padecer, esse nosso ninho

por ter que te perder, tristeza muito pesa
por peso que eu carreguei, que quero perder com pressa
a magoa que me faz corar, chorei ele todinho
o amor que ainda me interessa, guardo ele pertinho
do meu coração

domingo, 19 de outubro de 2008

Reinventando a Liberdade.



Você, nesta caixa, escuro, sem brechas. O escuro é totalitário, poético, silencioso. Você, doada ao escuro que te prende, põe algemas das quais você por mais que tente não consegue se desinvencilhar. Duro, o chão que você senta, duro e frio, igual ao que te penetra, te tira a pureza, te suja, penetrando. Sempre, corrompendo-se. Até o dia que a caixa abre, o escuro vai embora e as algemas te libertam. E você, aliviada, excitada com a liberdade, não sabe onde põe as mãos. A partir de agora não nos conhecemos mais, somos estranhos um para o outro, somos estranhos para nós mesmos. Agora não sabemos mais quem somos, e quem somos agora nunca saboreou a liberdade. Não sabe onde põe as mãos.
É o amor que não deixa eu me acostumar com a idéia. É o ódio que não me deixa me acostumar com a idéia. Aceito. Recuso. Me entristeço. Me magoa essa trajetória. Eu não quero, eu não quero. Mas não dá certo, é comodismo, é muito amor, é muito ódio. O escuro me conforta, me envolve, mas me mata, me mata um pouco a cada dia. Te amo, te amo tanto que te darei esta liberdade reinventada pra não sofrermos tanto com esse amor. Eu e você escuridão que me envolve.




PRISÕES: http://www.handcuffs.org/gallery/index.html

sábado, 11 de outubro de 2008

Me Samba.


Salve-me apenas uma de suas rosas, para me doar qualquer cumplicidade, pois não há. não dá.
algo que guardo seu pra mim, sem perturbar teu destino concreto e longe.
Me dê um gole da tua calma sem pressa, que isso me interessa,
que isso me diz respeito, pra curar minha dor de peito que só você soube me causar.
Não te preucupas que eu também te dei motivos pra chorar
e eu sem ar, sem entender tanta coisa pra entender, pra cuidar
e só eu sei o que me coça por dentro.
Perdoa meu amanhã.
Entenda meu entardecer.
E lembre-se do que eu já te dei, sem pensar, por querer.

domingo, 5 de outubro de 2008

Through The Looking Glass.

Serve. Deve servir. Ao menos foi o que pensei, com minha boca cheia de batom avermelhado e meu vestido decotado até ali antes de me servir de algo que praquela hora servia. O martini de 12 reais que estampava uma prateleira qualquer de supermercado agora empunhado para dentro de um copo de requeijão decorado que qualquer casa humilde que se preze deve de ter. O homem, de terno aveludado e botas enlargueçidas de tanto uso sentado à minha frente apenas ria da simplicidade do copo que agora dançava como uma bailarina entre meus dedos, enquanto eu rodopiava e brincava com os 4 dedos de bebida que nele se guardava. O violão do bar ao lado preenchia o ar cansado e calado, apenas dedilhados de músicas clichês de qualquer bar que se preze. Nos olhavamos, momentos sim, momentos não. Mesmo imóveis, estáticos cada um em seu lugar, precisávamos nos certificar que o outro ainda estava lá, calado, do outro lado da saleta. Utilizávamos. Sentíamos. Corroiamo-nos. E mal olhávamos pela janela o amanhecer tomava lugar do violão. Mais uma pernoite desgastada, isolada num dia de semana. A cama po fazer, o sofá com almofadas jogadas, o tapete da sala revirada. Outra.

OFFfukinSPRING

41 dias. só.
so fuck you, uou uou uou, my dreams will coooome true!



I've got issues...and ur gonna pay

Através do Espelho.


A bipolaridade, o outro lado imaginário e ilusório, talvez até um pouco esquizofrênico, nua na vaidade. O olhar de desespero que reflete "me leve de volta para a realidade, me dê verdades não ilusões", é isso o que grita minha imagem. Enquanto isso meu olhar real grita pro irreal "me leve de volta pro teu mundo, me dê ilusões para a esperança que há tempos perdi, me dê tua esquizofrenia, tua loucura". Lutamos para entrar em outros mundos, talvez o dela seja um oásis, talvez este seja o meu. A mão fria do vidro que toca minha mão fria do frio, que só se dá devido aos cinco andares do meu prédio. Passo uma gota de água no seu rosto pra tentar mudar a expressão do espelho, mas é sempre a mesma expressão que repete vez pós vez num canto de tom ludíbrio ao mesmo tempo pessimista "nada vai mudar meu mundo, nada vai mudar meu mundo". Nothing's gonna change my world.